sábado, 5 de maio de 2007

Yeda descarta prorrogação de pedágios


Fonte do Texto: Jornal Pioneiro - Mirante - 05.07.07 - Foto: Jefferson Bernardes / Palácio Piratini.
Governo míope
O secretário-geral da Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas do Estado (Assurcon), Agenor Basso, não tem dúvidas: o problema dos pedágios não é uma questão localizada, como afirmou o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade (PSDB). Basso participou de cinco audiências públicas promovidas pela Assembléia Legislativa para ouvir usuários. Esteve em Vacaria, Caxias do Sul, Viamão, Carazinho e, na sexta-feira, em Lajeado. - É um problema estadual. Em todas as regiões do Rio Grande, usuários estão sendo vítimas de abusos cometidos pelas concessionárias. Em Carazinho, há até empresas fechando as portas por causa do prejuízo causado pelos pedágios. Não sei como o governo não vê isso - reclama Basso.
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Em tempo: em Lajeado, Basso diz ter pago R$ 10,40 para ir e R$ 10,40 para voltar em apenas uma praça de pedágio. Em Caxias, a tarifa está "apenas" R$ 5,30, na ida e na volta.
Boa notícia
O helicóptero da governadora não pôde pousar em Farroupilha sexta à noite por causa de problemas técnicos. Yeda desceu no aeroporto de Caxias e seguiu a Farroupilha de carro. O prefeito Bolivar Pasqual veio a Caxias para acompanhá-la até a Fenakiwi. Segundo o prefeito, quando a comitiva passou pelo pedágio da RS-122, Yeda teria dito que não iria trabalhar a prorrogação dos contratos dos pedágios, questão praticamente encerrada para ela. A governadora estaria negociando uma estabilidade com as concessionárias até o final do seu mandato, que incluiria obras que beneficiariam os usuários. A questão pedágios não foi abordada na Fenakiwi, apenas no carro com Bolivar Pasqual. Depois de Farroupilha, Yeda abriu o 9º Encontro do Fisco Estadual Gaúcho, em Bento Gonçalves. (Roberto Carlos Dias)

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