terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

GOVERNO VAI PRIVATIZAR ESTRADAS!


27 Fevereiro 2007
OLHO VIVO
Jornal Gazeta do Povo Colunista Celso Nacimento 26/02/2007 Pedágio 1 – O ministro Paulo Bernardo (foto) acredita que até abril estarão lançados os editais de concessão dos trechos paranaenses da BR-116 à iniciativa privada. Em entrevista à rádio CBN, o ministro disse que espera, até lá, vencer as resistência do governador Roberto Requião à privatização. Já teve alguns sinais nesse sentido, quando o governador informou-o de que pretende, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), colocar o governo do estado como participante da licitação.Pedágio 2 – O entrevistador da CBN, jornalista Carlos Alberto Sardenberg, não resistiu a uma manifestação de espanto: “O governo do Paraná quer disputar com a iniciativa privada???” O ministro pensa diferente do governador. Ele acha que o estado, ao invés de direcionar dinheiro para gastar com estrada poderia destinar os recursos para outros fins, como saúde, educação ou segurança.
Postado por Forum Anti Pedagio

AGÊNCIA REGULADORAS: UMA SOLUÇÃO OU UM PROBLEMA?




ASSOCIAÇÃO DOS USUÁRIOS DE RODOVIAS - ASSURCON / SERRA e RS

AGÊNCIAS REGULADORAS
Uma solução ou um problema ?

A Revista Veja e alguns jornais, neste final de semana – 25/02/07 - deram pequenas manchetes para mais um dos graves problemas deste nosso Brasil: as AGENCIAS REGULADORAS.
“Nova boquinha: um novo objeto do desejo dos partidos no rateio de cargos do governo são as diretorias das agências reguladoras – Jornal “O Sul” 25/02/07 – Jornalista Tales Faria”
“Veja : Agências à deriva
Durante 98 dias do ano passado uma das seis agências reguladoras do país ficou sem diretor. A conclusão é de um estudo da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib) e mostra a despreocupação do governo com esses órgãos.”
Nós usuários estamos preocupados, pois as “agências reguladoras” foram sendo criadas no Brasil dentro de um contexto em que privatizar serviços públicos demonstrava ser uma necessidade para a “modernização da administração pública”, evidência esta para os dirigentes públicos da época e que permanece viva até hoje na linha de ação de alguns partidos políticos. Assim sendo, o Poder Público em suas diferentes esferas, não teria mais ingerência direta nas áreas privatizadas, ficando as concessionárias livres para agirem sob a lei dos mercados ou seja, da “oferta e da procura”, na estrita visão do interesse comercial das mesmas, pouco olhando para a condição dos usuários, mas buscando garantir sempre o “equilíbrio econômico financeiro das concessionárias'.
Este fato é uma realidade na Lei Federal n/ 8.987 / 95 – Lei de permissões e concessões.
Tanto a referida Lei, como os contratos, mencionam a necessidade da modicidade das tarifas para os usuários, mas esta não é garantida na prática e os valores das tarifas estão várias vezes acima da inflação do período da concessão..
Buscando estabelecer um equilíbrio entre o Poder Concedente, as concessionárias e os usuários, os Governos criaram as denominadas AGÊNCIAS REGULADORAS, cabendo às mesmas, a missão de não permitir “desequilíbrios” para nenhuma das partes. Pois o que se constata em relação a estas Agências Reguladoras são graves distorções.
As regras para a composição dos Conselhos Superiores das Agências Reguladoras são um verdadeiro labirinto, conhecido de poucos. A composição que deveria ser tripartite ou seja, Poder Concedente, concessionárias e usuários, na prática é uma ficção.
Estamos diante de mais um instrumento para grupos terem garantidos e oficializados seus interesses econômicos, pouco se interessando com o que acontece socialmente em relação ao custo Brasil ou ao custo social.
Prezado leitor, ganhe um tempo para o bem da sociedade e verifique a atual composição das Agências Reguladoras. Comprove as distorções que afirmamos.
As concessionárias, amparadas em seu imenso poder econômico, sistematicamente, estão “capturando / cooptando” seus membros que ficam agindo claramente a favor dos interesses econômicos das mesmas e sob a esfera de influências nebulosas.
“Conceder mais independência às agências reguladoras” ou continuar fazendo a composição dos seus Conselhos Superiores, sem que seja realizada uma alteração na forma de indicação dos mesmos é estabelecer um governo paralelo com imenso campo para todo o tipo de ação nefasta contra a sociedade, particularmente em relação ao setor produtivo do nosso país.
Tomemos como exemplo as concessões rodoviárias.
Os empresários fazem um esforço hercúleo para tornar seus produtos competitivos com o mundo, todavia, saem da fábrica e a cada praça de pedágio vão agregando custos, limitando seu poder de competição ou até, inviabilizando sua comercialização.
É urgente a necessidade de reformulação das Agências Reguladoras, tendo como uma das questões principais, a garantia da verdadeira participação dos usuários, pois são eles que tudo pagam.
A liberdade de decidir das Agências Reguladoras precisa de freios, pois o Brasil, em todas as esferas de poder, se encontra subjugado pelo jogo inescrupuloso do “toma-lá-dá-cá” e da distorcida expressão de São Francisco, amigo íntimo de todo tipo de bicho e que afirma que é “dando que se recebe.”
Não existe função mais cobiçada neste país do que ser membro do Conselho Superior de uma Agência Reguladora, fazendo parte de um pequeno grupo, que decide sobre valores extratosféricos, com base em planilhas de custos apresentadas pelas concessionárias e que, na prática, simplesmente é impossível de verificar a veracidade do que consta em todos os ítens apresentados pois, de fato, o Poder concedente não fiscaliza e as Agências Reguladoras mão possuem condições de fazer o mesmo.
Na área do transporte rodoviário, as concessionárias estão impacientes para “bordarem” o país com praças de pedágios, pois não existe no Brasil negócio mais lucrativo, até os bancos já começam a arregalar os olhos e se manifestam interessados em participar do “negócio-da-china”.
Os contratos de concessão são uma indecência e a ação das concessionárias, principalmente de rodovias, deletéria para os caminhoneiros, para os usuários e especialmente para o setor produtivo do nosso país, pois a nossa economia circula sobre rodas e os custos dos pedágios existentes já são uma carga insuportável.
É um verdadeiro pesadelo para os usuários de rodovias saber que na ANTT estão em andamento concessões rodoviárias que irão favorecer os mesmos grupos econômicos que já possuem outras concessões, no mínimo por um quarto de século e que serão um verdadeiro torniquete, estrangulando a economia do país, pois o lucro das concessionárias estará garantido em contratos leoninos e com o tranqüilo respaldo das Agencias Reguladoras.
O Governo Federal precisa reavaliar esta realidade em relação às AGÊNCIAS REGULADORAS para que não se estratifique em nosso meio mais um instrumento de distorções econômicas e de manipulações políticas.

JUAREZ COLOMBO AGENOR BASSO
Pres. da ASSURCON /SERRA e RGS Secr. da ASSURCON / SERRA e RGS
(54) 99.74.07.05 (54) 99.74.40.08
guicolombo@hotmail.com abasso@caxias.rs.gov.br ou agenor@basso.inf.br

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO


Fonte: Stefan Ligocki-26/02/2007 - Jornal Pioneiro

Tema Obrigatório
A partir desta semana, o debate sobre o atual modelo gaúcho de concessão de rodovias deve ganhar fôlego na Assembléia Legislativa.Amanhã, a bancada do PT, assim como a PMDB, se reúne para começar a arredondar o discurso. Há ainda deputados de PP, PDT, PC do B, PTB e PSB se articulando para apertar o cerco em torno das concessionárias. O objetivo é pôr em pauta projetos que tornem mais transparentes lucros, faturamentos e gastos das empresas que administram os pedágios. Como por exemplo, a proposta da deputada Marisa Formolo (PT), que pretende instalar um controle on-line do número de veículos que passam pelas praças. A recriação da CPI dos Pedágios viria em um segundo momento. Nos bastidores da Assembléia, parlamentares já falam abertamente sobre a possibilidade. Há preocupação, contudo, de que nenhum deputado se torne "o pai da criança". Uma disputa de vaidades envolvida num processo desses poderia sepultar a CPI. Por conta disso, a comissão só deve ser reinstalada depois de o discurso único estar bem amarrado. Já se fala em 30 parlamentares engajados, um número mais do que suficiente para reativar a CPI. Com quatro anos da nova legislatura pela frente, o entendimento é de que há tempo e disposição de sobra para debater o tema e abrir, enfim, a caixa-preta dos pedágios.
Aglutinando
A Assurcon, entidade representativa dos usuários das rodovias concedidas do Estado, pretende reunir todos os deputados estaduais contrários ao atual modelo de pedágios privados para debater a questão em uma data a ser agendada para as próximas semanas. O objetivo do encontro será definir a estratégia a ser adotada no Parlamento gaúcho para atacar a possível prorrogação dos pedágios. A Assurcon planeja aglutinar os parlamentares para organizar um contra-ataque à renovação dos contratos que vem sendo sinalizada pelo governo estadual.
A propósito
A atual legislatura da Assembléia será mesmo capaz de abrir a caixa-preta dos pedágios?

domingo, 25 de fevereiro de 2007

EDITAL PARA PRIMEIRA PPP SAI EM MARÇO - PROJETO ENVOLVE REFORMAS E AMPLIAÇÃO NO TRECHO DA RODOVIA BR-324 ENTRE SALVADOR/FEIRA DE SANTANA


Fonte: Agência Brasil - 23 de fevereiro de 2007 - 10:32
Edital para primeira PPP sai em março, garante Bernardo.
O projeto envolve reformas e ampliação no trecho da Rodovia BR-324 entre a cidade de Salvador e o município de Feira de Santana e em outro trecho da BR-116.
SÃO PAULO - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, garantiu que sairá em março o edital para a realização do primeiro projeto de Parceria Público-Privada (PPP). O projeto envolve reformas e ampliação no trecho da Rodovia BR-324 entre a cidade de Salvador e o município de Feira de Santana e em outro trecho da BR-116, entre Feira de Santana em direção ao sul, até a divisa da Bahia com Minas Gerais.
O governo já fez o seu projeto e agora a última etapa é a revisão que está sendo feita pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Na seqüência, o edital já poderá ser publicado pela própria ANTT. Em entrevista concedida à Agência Brasil, o ministro estimou que em quatro ou cinco meses as obras tenham início.
"Vai ser uma concorrência internacional. Isso leva um pouco mais de tempo do que uma licitação nacional. No entanto, acredito que, no começo do segundo semestre, nós vamos ter já o começo da obra", afirmou.
O ministro disse ainda que o processo não passará mais por nenhuma discussão interna no governo nem com investidores porque até o Tribunal de Contas da União (TCU) já aprovou os estudos técnicos e econômico-financeiros relativos à PPP.
Ele foi incisivo ao comentar que a atual reavaliação no processo de concessão de sete lotes de rodovias federais, conduzida por um grupo interministerial, nada tem a ver com a PPP, nem vai interferir na licitação.
No caso das concessões, o governo faz um novo cálculo para chegar a pedágios mais baratos que os previstos inicialmente, pois o contexto econômico hoje apresenta menos risco para o investidor. Uma das medidas será a redução da taxa de retorno, estabelecida inicialmente em 12,88%.
No caso da PPP, o ministro declarou que não há discussão sobre a taxa de retorno porque isso já foi superado. Sobre a reavaliação das concessões, Bernardo falou que até abril estará concluída.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

SENADOR VALDIR RAUPP (PMDB-RO) CRITICOU OS ALTOS PREÇOS DE PEDÁGIOS COBRADOS NAS RODOVIAS FEDERAIS


Data: 21/02/2007 - Fonte: Jornal do Senado
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) criticou os altos preços dos pedágios cobrados nas rodovias federais brasileiras. Segundo ele, as tarifas estão forçando as indústrias que pagam frete a elevar os preços das mercadorias, gerando perda de competitividade, principalmente em relação aos produtos estrangeiros.Por isso, Raupp conclamou o governo e as empresas concessionárias a encontrarem uma solução com o objetivo de diminuir os preços dos pedágios, considerados por ele exorbitantes.Como exemplo, o senador in-formou que um caminhão leve paga, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, uma tarifa total de cerca de R$ 60. O motorista de um caminhão pesado, com seis eixos, completou, chega a desembolsar R$ 180. Apesar de deixar claro não ser contra a cobrança de pedágios, que têm o objetivo de conservar as estradas, Raupp acha que os contratos devem garantir, em primeiro lugar, o equilíbrio entre a justa remuneração das concessionárias e o interesse dos usuários das rodovias. O parlamentar lembrou ainda que o Programa de Concessões de Rodovias Federais completou dez anos, "tempo suficiente para uma avaliação adequada de seus resultados". Em aparte, Leomar Quintanilha (PMDB-TO) defendeu a criação de um plano nacional para a conservação das estradas federais.

APPIO CONDENA PRORROGAÇÃO DE RODOVIAS


Por: Marco Dziekaniak / Agência de Notícias Data: 21/02/2007 Hora: 15:14
O deputado Francisco Appio (PP) ocupou o Grande Expediente, na tarde desta quarta-feira (21), no plenário da Assembléia Legislativa, para condenar a prorrogação dos contratos de concessão de rodovias. O parlamentar registrou os pronunciamentos que fez na tribuna da Câmara dos Deputados, durante seu mandato de deputado federal, que resultou na publicação do livro “A Caixa Preta dos Pedágios”, onde analisou os dez anos do Programa de Concessões e apoiou os caminhoneiros e usuários de rodovias.
Ele questionou o modelo de pedágios vigente, em que apenas 13% do valor arrecadado seria investido na pista de rodagem, enquanto os governos ficariam com 23% das tarifas na forma de impostos. Afirmou que “o interesse público deve estar em primeiro lugar” e defendeu que “se impõe uma nova política de delegação de serviços e obras rodoviárias ao setor privado, amplamente discutida com a sociedade, pois não pode ser construída em favor de um segmento ou de modismos impostos por maiorias políticas de ocasião”.
Francisco Appio sustentou “a necessidade de criar bases duradouras para o processo de delegação de serviços e obras à iniciativa privada, para que o país encontre soluções e possa realizar as transformações exigidas na infra-estrutura rodoviária brasileira, capazes de atender às condições básicas de competitividade”. O parlamentar progressista apontou a crescente reação de indignação dos usuários com os programas de pedágio implantados, em especial quando a modicidade da tarifa é de domínio público. “Mais sérias ainda poderão ser as repercussões adversas para a economia brasileira, decorrentes dessa expansão imoderada da rede sob concessão”, alertou.
O orador do Grande Expediente fez referência à privatização de mais 3,1 mil quilômetros de rodovias e avaliou a retomada do programa de concessões em ano de eleição, em ritmo mais forte que em qualquer outra ocasião no passado. “Se for bem sucedida, fará do atual governo o maior em todos os tempos em privatização de rodovias”, frisou. Ele salientou que “com o início do processo de licitação antes das eleições, em caso de vitória, o governo poderá interpretar, por extensão, que recebeu aprovação popular para esta política”. Francisco Appio quer a revisão no atual modelo de pedágios, sustentando que o novo Programa de Concessões Rodoviárias Federais não pode ser apenas corrigido em aspectos pontuais.
Ele entende ser necessário estudos de viabilidade adequados, corretos, isentos e idôneos para esclarecer a sociedade civil e instruir a segura tomada de decisão dos gestores públicos. “É indispensável ir fundo na revisão deste modelo, sob pena de repetir erros consagrados no passado”, insistiu. Na avaliação do deputado do PP, a atual situação do tarifário cobrado pelas concessionárias causa desconforto no setor de transporte de cargas. “Os transportadores consideram as tarifas insuportáveis desde que começaram a ser cobradas na ida e na volta”. Ele apontou que “a competitividade da economia assume dimensão imprescindível no cenário do mundo globalizado”, salientando que “o transporte rodoviário de cargas e sua infra-estrutura são estratégicos, pois não tem substituto nas suas funções e o modelo de concessão vigente mostrou-se oneroso e ineficiente para os usuários”, disse.
Ao finalizar seu discurso, Francisco Appio sugeriu alguns parâmetros para as concessões na forma de delegação, seja em contrato de serviços ou obras, contrato de coleta de pedágio e manutenção ou concessão privada, pública ou público-privada. Para ele, “é preciso que ocorra ao máximo a competição pelo mercado, em licitação de projeto a projeto e não por pacotes de lotes em uma mesma ocasião”, ressaltando que o principal critério “será o menor preço nos contratos e menor valor nas tarifas de outorga”.
Em aparte, manifestaram apoio ao pronunciamento os deputados João Fischer (PP), Adilson Troca (PSDB), Marisa Formolo (PT), Jerônimo Goergen (PP), Álvaro Boessio (PMDB), Heitor Schuch (PSB), Raul Carrion (PC do B) e Cassiá Carpes (PTB).

PRONUNCIAMENTO DE FRANCISCO APPPIO - ESTADO ESTÁ PERDENDO DINHEIRO POR CONTA DAS PRAÇAS DE PEDÁGIOS

Fonte: Jornal Pioniero de 21/02/07 - Mirante
Pedágios na mira
De volta à Assembléia desde 1º de fevereiro, o deputado estadual Francisco Appio (PP) fará seu primeiro pronunciamento hoje à tarde. O tema do discurso do parlamentar vacariense é de bastante interesse dos gaúchos e, especialmente, dos moradores da Serra: pedágios. Appio pretende mostrar que o Estado está perdendo dinheiro por conta das praças de pedágio. Segundo o progressista, como há 19 praças até Rio Grande, empresas exportadoras estão preferindo enviar seus caminhões até o porto de Itajaí, em Santa Catarina. - O pedágio virou mais um item da já pesada carga tributária - reclama Appio.
Caixa-preta
Deputado federal até 2006, Francisco Appio retornou à Assembléia e assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, cargo que lhe impede de se posicionar abertamente sobre alguns assuntos. Mesmo assim, revela estar engajado na luta contra a prorrogação dos contratos dos pedágios privados do Estado. - Sou frontalmente contra a prorrogação, principalmente das rodovias federais. Temos de usar os recursos da Cide para ajeitar as rodovias federais - sustenta o deputado. - Em tempo: Appio acredita que a bancada do PP será contrária à prorrogação. Porém, pelo menos sete dos nove deputados do PP ainda não abriram o voto sobre o assunto.
Placa = isenção
Além de se pronunciar contra os pedágios na Assembléia, Francisco Appio vai protocolar hoje um proposta que prevê a isenção de pagamento de pedágio aos veículos que tiverem placa da cidade na qual a praça está instalada. O projeto é inspirado em uma lei de sua autoria, que existiu durante 84 dias no ano de 2000. - O lobby das concessionárias acabou fazendo com que a Assembléia anulasse essa lei - recorda.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

EXEMPLO A SER SEGUIDO: PARANÁ PREVÊ INVESTIR R$ 50 MI/ANO EM RODOVIAS SEM PEDÁGIOS

Fonte: Portal Estadão
Com recursos do orçamento estadual e transferências da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CICE), o governo do Paraná pretende aplicar R$ 50 milhões por ano até 2010 na recuperação de estradas que servirão como rotas alternativas àquelas em que atualmente há cobrança de pedágio no Estado. O programa, denominado "Estradas da Liberdade", pretende atingir 1.800 quilômetros neste período, dos quais 900 quilômetros incluídos nesta malha já foram recuperados desde 2003, conforme o secretário dos Transportes do Paraná, Rogério Tizzot. O secretário ressaltou que a concepção do programa não é oferecer uma rota de fuga dos pedágios, mas sim dar opção aos motoristas para utilizar rodovias estaduais que ofereçam condições de tráfego sem a cobrança. "Entendemos que já existe um pedágio, que é a Cide, embutida no custo dos combustíveis, que deveria ser usada para recuperar e manter estradas", comentou Tizzot. O governo paranaense espera convencer a União a não licitar novas rodovias no Estado (BR 116 e 376), previstas na segunda etapa de concessões federais. Em vez disso, o Paraná sugere o uso da Cide para os investimentos rodoviários, defendendo que representaria dupla vantagem ao usuário, além de não ter de pagar pedágio. A concessão implica na criação de estruturas de arrecadação (praças de pedágio e funcionários), o que não ocorre com a Cide, que é recolhida sem ônus, argumentou o secretário. "A manutenção de praças e da estrutura (das concessionárias) consome 20% da receita e quem paga a conta é o usuário", avaliou Tizzot. "É um sistema de cobrança pouquíssimo eficiente", afirmou. Se forem lançadas novas licitações no Paraná, o governo estuda a possibilidade de disputar as concessões, disse o secretário, ressaltando que ainda não há uma conclusão jurídica ou técnica sobre a viabilidade da medida. Conforme o secretário, a transferência da Cide para o Paraná soma cerca de R$ 90 milhões por ano, que são depositados em uma conta especial. Ao mesmo tempo, o governo do Paraná trava uma discussão judicial envolvendo os pedágios, dividida em 44 ações. O Estado questiona o valor da cobrança e os benefícios relacionados, além de aditivo contratual, entre outros aspectos. Para o secretário, o tempo de concessão de uma estrada, por 25 anos, gera distorções, já que em um período tão longo haveria várias mudanças da situação, o que tenderia a favorecer as concessionárias.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

NOVO PRESIDENTE DO DAER DEFENDE A PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS DE PEDÁGIOS PRIVADOS


Fonte: Jornal Pioneiro - Mirante em 19/02/07
Anterior
O presidente da Assurcon, Juarez Colombo, não ficou nem um pouco surpreso com as recentes declarações do novo presidente do Daer, Gilberto Cunha, o qual defendeu a prorrogação dos contratos dos pedágios privados do Estado. Para Colombo, a prorrogação já é uma posição definida do governo estadual. - E é uma decisão anterior à posse do novo governo. Não parece ter sido tomada agora - afirma o líder da entidade representativa dos usuários das rodovias. Colombo diz que a Assurcon vai reagir à possível prorrogação comprovando a ilegalidade da renovação dos atuais contratos.
Mais do mesmo
Juarez Colombo tem convicção de que a permanência dos engenheiros Eudes Missio e José Luiz Rocha Paiva como diretores, respectivamente, de Operação e Concessões e de Obras do Daer é um indicativo de que os contratos dos pedágios serão mesmo prorrogados. Missio e Rocha Paiva tiveram participação direta na implantação do atual modelo de concessões de rodovias do Estado durante o governo Antônio Britto (1995-1998), sustenta a Assurcon.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

ATENÇÃO: NOVO MODELO DE PEDÁGIO (?)

Jornal O ESTADO DO PARANA 14 de fevereiro 2007.
O grupo interministerial que reavalia a concessão de sete trechos de rodovias federais à iniciativa privada deve apresentar no dia 10 de março um novo modelo de concessão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi dada pelo presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e da Indústria de Base (Abdib), Paulo Godoy, que reuniu-se ontem com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. O governo adiou o lançamento dos editais de concessão, argumentando que era necessária uma reavaliação. Godoy espera que o Tribunal de Contas da União (TCU) analise com rapidez as modificações que serão propostas. Eu acho que há compreensão no tribunal, afirmou o presidente da Abdib. O grupo interministerial é formado por representantes dos Ministérios dos Transportes, da Fazenda e da Casa Civil.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

O MODELO "CONTRATA ANTES, NEGOCIA DEPOIS".




Interessante notar certas peculiaridades do modelo adotado para as concessões de rodovias federais em nosso país. Primeiro arrecada-se em torno de R$ 8 Bilhões ao ano com a CIDE sobre combustíveis. Depois se alega que as concessões são a ‘única salvação’ para as rodovias. Primeiro se transforma um monopólio público natural, no caso as rodovias federais, em um monopólio ou oligopólio privado e depois vem se falar nos ganhos de eficiência e de eficácia propiciados pelo ‘mercado competitivo’. Primeiro assinam-se contratos de concessão em estradas onde vultosas somas de recursos públicos foram previamente despendidas com os investimentos de capital necessários para sua implantação, recuperação, duplicação e adição de faixas adicionais, justificando-se a cobrança de altos valores tarifários dos usuários à guisa principalmente da prestação de serviços de operação dessas mesmas rodovias. Acha-se até mesmo normal que recursos públicos continuem a ser investidos em obras de rodovias concedidas mesmo depois de assinados os contratos de concessão. Depois são feitas pesquisas de satisfação com os usuários sobre os serviços prestados, sem que antes estes mesmos usuários tenham sido consultados se preferiam estradas com traçados geométricos melhores, totalmente duplicadas ou se por rodovias mais operadas, ou ainda se estes mesmos usuários e consumidores foram devidamente informados pelo que de fato estão pagando ao trafegar pelas rodovias pedagiadas. Primeiro são elaborados estudos de viabilidade com base em projetos genéricos, contagens de veículos mais atualizadas datadas de 2001 e estimativas de custos e despesas pouco confiáveis. Depois ‘negocia-se’ com as concessionárias novos serviços que implicarão em aumento ainda maior das tarifas para os usuários. Primeiro se determina pela manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão. Depois se estipula em cláusulas destes mesmos contratos que as concessionárias terão direito a impor sobre os usuários das rodovias mecanismos de reajustes anuais tarifários cumulativos com base na variação pontual do IPCA, elevando-se assim a cada ano tanto a Taxa Interna de Retorno (TIR) dos contratos quanto as receitas das concessionárias e trazendo consigo desequilíbrio econômico-financeiro para o lado dos usuários, sem que haja contudo a obrigatoriedade de proceder-se à revisão do equilíbrio econômico-financeiro concomitantemente aos procedimentos de reajustes tarifários anuais. Primeiro se lança na mídia informações sobre discussões elaboradas sobre a adoção desta ou daquela TIR. Depois se deixa de informar à população em geral que o que realmente importa do ponto de vista do investidor é a capacidade de geração de riqueza envolvida no projeto. Quanto à capacidade de geração de riqueza para o investidor, os contratos de concessão da 2º Etapa de Concessões de Rodovias Federais não deixam dúvida. Estima-se que nos 25 anos (prorrogáveis por mais 25 anos) de vigência desses serão arrecadados R$ 86,3 bilhões. Com assombrosa quantia, que será arrecadada ao longo de 25 anos em apenas 2.600,8 km de rodovias seria possível duplicar a totalidade dos 57.933,10 km que compõe a totalidade da malha rodoviária federal, sem que as concessionárias tenham contudo a obrigação de duplicar ao menos 183,7 km (ou 7,0% dos Trechos concedidos). Primeiro se adota este tipo de modelo permitindo que empresas gerenciadoras, fundos de pensão e investidores de todos os tipos participem de consórcios e depois a culpa pelas mazelas recaem sobre os Engenheiros. Meus caros colegas, por tudo que foi dito, Engenharia é o que menos se levou em consideração para a elaboração de tal modelo. Pelo menos que justiça seja feita antes, e não ‘negociada’ depois.
Abraço a todos, Luiz Gustavo

A TEIA DAS CONCESSIONÁRIAS DE RODOVIAS




Na década de 1940 foi criado o Fundo Rodoviário Nacional - FRN que, tinha por finalidade abrir novas estradas, conservá-las, melhorá-las, tendo um corpo técnico no DNER com ótima qualificação e durante quarenta anos funcionou perfeitamente, mas nos primeiros anos da década de 1980, todos os recursos financeiros do mesmo foram transferidos para o Fundo de Desenvolvimento Nacional – FDN, inviabilizando um patrimônio público construído com o suor dos brasileiros.
O “tiro de misericórdia” no FRN veio com a Constituição de 1988, que eliminou a possibilidade do Ministério dos Transportes de ter dinheiro, isto através da supressão de dispositivo constitucional. Alguém, de sã consciência, pode imaginar que tenha sido por acaso ?
Pois, dois anos após este fato, iniciou-se uma grita nacional que continua até hoje, pois o patrimônio das estradas está sendo dilapidado, pela má conservação, pelo saturamento de veículos, pela falta de fiscalização e, claro, pelo aumento do custo do frete, pneus, tempo de entrega das mercadorias, dos graves riscos de acidentes, roubos e assaltos.
As grandes empreiteiras, prontamente acorreram para “ajudar” o governo, com a condição de receberem as estradas em boas condições, poder cobrar pedágios, mas tendo como única obrigação mantê-las e conservá-las, ao contrário do que é feito em países de primeiro mundo.
No Rio Grande do Sul em 1991, o Governo Estadual, preocupado em dar uma solução que fosse socialmente correta, enviou observadores para a Europa que, ao voltarem, sugeriram a implantação do que se denomina PEDÁGIO COMUNITÁRIO, cuja parte técnica e de fiscalização está com o Governo, nos quais são feitas obras, além da manutenção, tendo as verbas controle social através dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento – COREDES e com valores das tarifas menos da metade dos Pólos de Pedágios.
Todavia, esta solução, aceita por todos não teve seguimento e tanto no RGS como no resto do país são realizadas concessões rodoviárias que estão vergando os usuários e o setor produtivo diante das pesadas tarifas de pedágios, sem que os mesmos tenham alguma opção para fazer o seu “equilíbrio econômico financeiro”, já que as concessionárias possuem o delas garantido através de contratos leoninos e de longo prazo.
Assim, logo após as primeiras concessões em 1995, a partir da vergonhosa Lei Federal 8.987 / 95 - “das concessões e permissões”, de imediato, as concessionárias se estruturaram em associações regionais e, obviamente, numa associação nacional de concessionárias de rodovias, a ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. Desta maneira o início da teia para imobilizar o poder público, os meios de comunicação e os usuários começou a ser confeccionada.
Os imensos valores diariamente arrecadados com as tarifas dos pedágios, se constitui num elemento persuasivo tão grande, que se percebe sua influência em todas as esferas de poder. Nos níveis superiores chega a ser um escárnio, pela visibilidade de suas ações nefastas, através de prepostos e lobistas com alta experiência no ramo, conseguindo decisões absurdas, mas decisões.
A teia de suas ações para influenciar, intimidar e cooptar são de uma precisão cirúrgica. A compra maciça de espaços em rádios, TVs e jornais é o meio das concessionárias calarem a grita geral dos usuários pelos escorchantes valores que são obrigados a pagar. Para as prefeituras e seus sequiosos prefeitos é o dinheiro do ISS mensal que os torna insensíveis e irritadiços às manifestações de seus munícipes. O patrocínio de associações e de eventos de todo o tipo é a maneira de minar a sociedade. Capturar os Conselhos Superiores das Agências Reguladoras é a forma de ter garantidas decisões e tarifas que lhes interessam. Ações judiciais de todo o tipo e interditos proibitórios às pencas, contra cidadãos e dirigentes para intimidar, achacar e impedir qualquer manifestação, mesmo que pacífica, é o terrorismo jurídico com a mais pura cruesa. Há o caso de um dirigente de conhecida entidade do RGS que recebeu 28 interditos proibitórios em dois dias. Um outro dirigente teve sua tia, que não sai nunca de casa, pois tem problemas de saúde e está com mais de oitenta anos, sendo processada por possíveis ações contra a concessionária. Casos semelhantes são infindáveis. O Governo Estadual que, ouvindo o clamor dos usuários de rodovias fizer menção de atendê-los, é ameaçado com pesadíssimas indenizações e processos com todo o tipo de compensação. E os usuários de rodovias, que TUDO PAGAM, será que podem ter direito a uma via alternativa? Nem pensar! Eles devem ser pagadores compulsórios, cativos e reféns das concessionárias.
E a teia vai sendo minuciosamente elaborada para que todos caiam nela e ninguém consiga se desvencilhar, uns com benefícios e outros com ameaças, num verdadeiro festival de prepotência, de arbitrariedades e de arrogâncias, ardilosamente apresentados.
No Brasil, com as concessões rodoviárias, retornamos à condição das Capitanias Hereditárias, ao baronato das concessionárias e à condição Medieval, pois o cidadão que precisar ir de um “feudo” ao outro terá que pagar passagem para os Senhores Concessionários de Rodovias. São 36 concessionárias, com reduzido número de empreiteiras e que fazem parte de diversas concessões, trocando benesses entre ambas, portanto são os mesmos grupos econômicos sob os mais variados disfarces, sugando todo o esforço dos empresários que lutam para reduzir custos em suas empresas e que acaba sendo absorvido pelas concessionárias de rodovias através dos pedágios.
Os Congressos Brasileiros de Concessões de Rodovias, juntamente com as Exposições Internacionais de Produtos para Rodovias, que vem sendo realizados por iniciativa das concessionárias de rodovias, em 2003, patrocinaram inclusive, um Seminário Jurídico sobre Concessões, organizado pela Academia Paulista de Magistrados, realizado em Gramado – RS. Não há imaginação que consiga vislumbrar o verdadeiro alcance dos tentáculos das concessionárias de rodovias. O que ocorre nos bastidores ainda não chegou às manchetes dos meios de comunicação e isto não será tarefa fácil, pois a sociedade brasileira e suas entidades estão sendo amordaçadas por escabrosas ações que possuem um único objetivo: o lucro fantástico, através de contratos leoninos, com toda a sociedade brasileira na condição de contribuinte cativa e manietada por décadas.
O Tribunal de Contas da União nestes últimos dias liberou a concessão de mais trechos de rodovias federais a serem concedidos, isto através de LEILÃO(!?). Será que somos considerados tão obtusos das idéias, tão otários e tão passivos que acham que não percebemos que isto é uma vergonha descarada, que é uma evidente imoralidade e, por isso, podem fazer o que querem, pois nada faremos?
A primeira etapa das concessões rodoviárias está praticamente implantada.
A segunda etapa com 3.090 km estão buscando concretizar.
A terceira fase com a concessão de mais 3.000 km, já existem valores do BID à disposição para os chamados estudos.
Tudo sendo feito por agentes públicos mancumunados com interesses privados e tendo como justificativa a sempre alardeada falta de dinheiro por parte dos Governos.
Todavia, pagamos a CIDE, percentual incidente sobre os combustíveis e que o Governo Federal tem mais de 30 bilhões em caixa, valores destinados para as estradas. Para onde vão?
Pagamos todos os anos o IPVA, que já não é mais destinado para as estradas.
Pagamos pedágios escorchantes, para enriquecer concessionárias.
Nas tarifas de ônibus intermunicipais pagamos percentual para o pedágio e também para a manutenção de estradas ou seja, em dobro.
Nos produtos que compramos TODOS pagamos o pedágio embutido.
Precisamos bradar aos quatro ventos: até quando deixaremos maus agentes públicos livremente agirem, concessionárias de rodovias sugarem a economia do nosso Brasil, usuários encurralados nos feudos e um país sob o jugo de algumas empreiteiras mascaradas de benfazejas zeladoras do patrimônio público, mas como verdadeiros vampiros sugando o sangue e o suor que corre pelas estradas deste nosso pais?
Saiamos da inércia, façamos a nossa parte, mesmo que seja só demonstrar nossa indignação para os nossos governantes, mas façamos. Só assim teremos um país mais justo, mais dignidade em nossas vidas e os safados, finalmente, envoltos na teia de sua mesquinhez de seres humanos perversos de caráter, afastados de setores públicos de decisão.
Como fazer?
A Associação de Usuários de Rodovias – ASSURCON / SERRA e RS continua com a firme disposição de colaborar com os poderes constituídos, basta que tenham uma verdadeira disposição para isto e sejamos convidados para dar nossa contribuição.
Juarez Colombo Agenor Basso
Presidente da ASSURCON Secretário da ASSURCON
(54) 99.74.07.05 (54) 99.74.40.08
guicolombo@hotmail.com; agenor@basso.inf.br

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

PEDÁGIO COMUNITÁRIO: "UM ESPINHO-NO-PÉ DAS CONCESSIONÁRIAS"


PEDÁGIO COMUNITÁRIO
“ um espinho-no-pé das concessionárias de rodovias”
Após a Constituição de 1988, com a extinção do Fundo Rodoviário Nacional - FRN, passamos a ouvir que o Estado não possuía dinheiro para as estradas e que a solução era fazer a concessão das mesmas para as empreiteiras.
O Governador Alceu Collares, preocupado em dar uma solução que fosse socialmente correta, enviou agentes públicos para a Europa a fim de verificarem como estavam procedendo com as concessões rodoviárias naqueles países.
Ao retornarem sugeriram a implantação de um MODELO de cobrança de pedágio, através do qual, o Poder Público Estadual fica com a PARTE TÉCNICA (existe o DAER/RS e existia o DNER em nível Federal...) ou seja, os PROJETOS e a FISCALIZAÇÃO são de responsabilidade do Estado e os valores arrecadados através das tarifas dos pedágios são depositados numa CONTA ESPECÍFICA para o trajeto da estrada onde se localiza a praça de pedágio, valores estes controlados, quanto a definição de prioridades para sua aplicação, pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento – COREDEs.
As empreiteiras são contratadas mediante licitação para realizarem as OBRAS e não para receberem as estradas e ficarem cobrando pedágios durante décadas. As empreiteiras possuem pavor deste fato e de quem fala nisto.
A implantação deste MODELO DE PEDÁGIO é feita mediante DECRETO e não através de alguma lei, pois é uma questão administrativa, nada mais do que isto. Mais de 70% dos valores arrecadados são destinados para OBRAS. O exemplo mais visível é o Pedágio Comunitário de Portão: a estrada foi duplicada, foram feitas elevadas, pontes e novos trechos desviando áreas urbanas.
Quando o Governo, conjuntamente com os Conselhos Regionais de Desenvolvimento – COREDEs, concluírem que foram atingidos os objetivos propostos, podem ser suspensas as cobranças das tarifas ou melhorados novos trechos de rodovias, introduzidos outros, sem problema nenhum ou até transferida a praça de pedágios. Não existe o problema de ter que discutir contratos, ampliação de prazos, aumento de tarifas ou as sistemáticas ameaças de quebras de contratos e as extratosféricas indenizações. O PODER PÚBLICO ESTÁ LIVRE e a SOCIEDADE TAMBÉM.
Esta solução simples, mas objetiva e módica quanto as tarifas é ACEITA POR TODOS e, ao natural, passamos a denominá-la de PEDÁGIO COMUNITÁRIO. Os valores das tarifas são MENOS DA METADE dos Pólos de Pedágios.
O Pedágio Comunitário é o “espinho-no-pé” das concessionárias do RGS. Várias vezes tentaram acabar com o mesmo, se propondo a assumir as praças dando algumas “benesses” de retorno. A nossa reação contrária sempre foi pronta e imediata. NINGUÉM FALA MAIS NISSO.
Resumindo:
Pedágio Comunitário segue MODELO de primeiro mundo
Implantado mediante DECRETO
Tem como objetivo fazer OBRAS e, também, manutenção e conservação de rodovias
Ao Estado cabe a parte TÉCNICA – projetos e fiscalização
Aos COREDEs o controle social da aplicação do dinheiro
As empreiteiras são CONTRATADAS mediante LICITAÇÃO
O valor das TARIFAS é menos da metade dos Pólos de Pedágios
O Estado fica LIVRE para realizar obras de interesse público sem ter que discutir contratos
Os PRAZOS ficam por conta do INTERESSE PÚBLICO
Este MODELO de pedágio não interessa para as concessionárias e nem para os agentes públicos sintonizados com as mesmas.
As concessões rodoviárias em nosso país estão voltadas para enriquecer empreiteiras, tornar os usuários reféns, aumentar o custo Brasil encarecendo os produtos do já sacrificado empresariado e deixar o Poder Público embretado por um lado e, também, mais uma vez, sugando o dinheiro dos brasileiros pelo outro. É uma torpeza o que acontece com as CONCESSÕES RODOVIÁRIAS no Brasil.
O PEDÁGIO COMUNITÁRIO é o contraponto que interessa para os USUÁRIOS DE RODOVIAS do RGS e do Brasil, mas sua ampliação não interessa para os poderosos interesses das concessionárias.
As concessionárias querem assumir as estradas por décadas, mediante contratos leoninos, estrangular os usuários de rodovias com tarifas cada vez mais caras e não lhe dando qualquer opção a vias alternativas, entupir os meios de comunicação com propaganda e usar todos os meios judiciais para calar possíveis manifestações contrárias, mesmo que pacíficas. Este é o “MODELO” de concessões rodoviárias do Brasil. A primeira fase está implantada. A segunda está em andamento e querem realizá-la por “leilão”(!!!). Pobre Brasil!!! ... cada vez mais na mão de grupos econômicos.
As concessionárias de rodovias fogem do PEDÁGIO COMUNITÁRIO como o DIABO foge da cruz.
À sociedade organizada cabe mudar esta situação, divulgando que existe uma opção que interessa para nós usuários e que interessa para o Brasil e que é o PEDÁGIO COMUNITÁRIO.
Cada um de nós dê sua contribuição, o resultado final será infinitamente grande. O imenso mar é feito de gotas de água, juntas formam um oceano.
Vamos ao trabalho !
AGENOR BASSO
Secretário da ASSURCON / SERRA e RS
(54) 99.74.40.08

GOVERNADORA FALA SOBRE OS PEDÁGIOS

Fonte: Jornal Pioneiro - 12/02/07

Pergunta: O secretário Daniel Andrade disse que a prorrogação dos pedágios é o melhor caminho para as estradas do Estado. Os usuários, por meio das entidades representativas, discordam disso. Como a senhora pretende resolver o impasse? .

Yeda: Como tudo o que faço, onde houver litígio, todos os interessados têm de formar uma mesa de negociação. O que disse ao secretário é que não é simplesmente prorrogar os contratos de pedágios. Isso já deveria ter sido feito, tinha data marcada: o ano passado. Mas que esse tipo de contrato devesse ser feito com o compromisso de duplicação. Para essa região (Serra), há litígio. E se há litígio, vamos fazer uma mesa de negociação para deixá-lo transparente e, a partir disso, buscar a negociação com solução.

Pergunta: Na condição de usuária de pedágios, qual modelo a senhora prefere: os privados ou os comunitários?

Yeda: Cada um tem seu reconhecimento. Esse reconhecimento vem por pesquisas continuadas feitas com usuários de pedágios. O que sabemos é que usuários de pedágios comunitários estão mais satisfeitos do que usuários de pedágios de estradas que não estão duplicadas. Ninguém reclama dos pedágios de Gramado, ninguém reclama de trechos duplicados de estradas pedagiadas. Então, o nível de satisfação quem vai me dizer é o coletivo. Estou colocando um método à disposição do processo de decisão. Um deles é tomar as pesquisas de satisfação dos usuários. Como há diferenças, e são grandes entre os diversos tipos de pedágios, com ou sem duplicação, comunitários ou não, vamos ver no que um está acertando mais que outro. Assim como quero resolver a Rota do Sol este ano, quero ver se resolvo o pedágio em breve.

Pergunta: Então os pedágios da Serra poderão se tornar comunitários ?

Yeda: A sociedade vai resolver conosco.

DIRETOR GERAL DO DAER

Fonte:Jornal Pioneiro: 12/02/07
Posse...
O engenheiro Gilberto Cunha toma posse hoje em Porto Alegre, às 16h, como novo diretor-geral do Daer. Natural de Pelotas, Cunha atua na área rodoviária como engenheiro desde 1982, e tem exercido várias funções públicas em âmbitos federal, estadual e municipal. O engenheiro Roberto Niederauer, que é servidor de carreira do Daer e vinha exercendo o cargo de diretor-geral, passa a assessorar a Secretaria Estadual de Infra-Estrutura e Logística.
... e permanência
Os engenheiros Eudes Missio e José Luiz Rocha Paiva, que vinham exercendo as funções de diretores, respectivamente, de Operação e Concessões e de Obras no Daer no governo Germano Rigotto (2003-2006), continuarão em seus atuais cargos no governo Yeda Crusius. Missio e Rocha Paiva são apontados pelos críticos dos pedágios privados como responsáveis diretos pela elaboração dos atuais contratos de concessões, que deixaram o Estado num brete sem saída. A Assurcon, entidade representativa dos usuários das rodovias, não queria a permanência dos dois.
***
Em tempo: Missio está sendo processado por ter chamado os usuários de desvios de pedágios de criminosos, no início de 2003.
A propósito
Ao manter os contestados Missio e Rocha Paiva em seus cargos, o governo estadual não corre o risco de se incomodar de graça com a Assurcon, justamente agora em que se discute a prorrogação dos pedágios privados?

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

ASSOCIAÇÃO DOS USUÁRIOS DE RODOVIAS –“ASSURCON / SERRA E RS” - AVALIAÇÕES


AVALIAÇÕES - dos eventos de 07/02/2007
Lançamento do trabalho do Dr. Cloraldino Severo - “Pedágio Gaúcho: pedido de socorro dos usuários, consumidores e cidadãos”.
A ASSURCON, de imediato, só tem que agradecer aos nobres Deputados e suas assessorias que se fizeram presentes ao ato acima mencionado. Por outro lado, claramente percebemos que o novo Parlamento Estadual assumiu imbuído com profunda convicção da necessidade de esclarecer de vez este grave equívoco que são os Pólos de Pedágios. Assim, o trabalho técnico do Dr. Cloraldino Severo, ex-Ministro dos Transportes, lança uma luz extraordinária sobre o conjunto de elementos que ferem profundamente os direitos dos usuários de rodovias e contribui, desde já, para nortear conclusões e decisões que sejam de interesse público. Possuímos a firme convicção de que, conjuntamente com o novo Parlamento, faremos um produtivo trabalho em favor da sociedade do nosso Estado.
A todos a ASSURCON agradece.

Audiência da ASSURCON( Juarez Colombo -Agenor Basso e Alceu Barbosa Velho, fundador, ex-Presidente e Prefeito em exercício de Caxias do Sul) com o Secretário Estadual de Infra-estrutura e Logística, Engº Daniel Andrade.
Em resumo, o Secretário Daniel Andrade, nos informou que nos próximos dias estará nomeando um GESTOR que tratará exclusivamente da “questão pedágios”. O referido gestor terá como uma das missões ouvir a TODOS. Afirmou ainda que deseja realizar uma AUDIÊNCIA PÚBLICA na Assembléia Legislativa, sendo todas as partes interessadas convidadas a se manifestarem.
O que a sociedade escolher o Governo respeitará ou seja, a MODERNIDADE ou a situação RETRÓGADA em que nos encontramos.
Para conseguirmos a MODERNIDADE, afirmou que o Estado só possui uma moeda para efetivar as negociações: a AMPLIAÇÃO DOS PRAZOS DE CONCESSÃO.
Se a escolha for pela atual situação, o Governo respeitará os contratos de concessão, mas fará uma profunda avaliação dos fatos que estão postos em relação aos Pólos de Pedágios. A disposição do Governo em ouvir a sociedade e suas entidades representativas e respeitar os posicionamentos majoritários que advierem disso foi considerada pela ASSURCON o fato mais importante do encontro com o Secretário Estadual de Infra-estrutura e Logística, Engº Daniel Andrade.
Caxias do Sul, 08 / 02 / 2007
AGENOR BASSO
Secretário da ASSURCON / SERRA e RS
agenor@basso.inf.br

MAIS UMA DOS INCRÍVEIS PEDÁGIOS... acredite se quiser!


É piada ?.... não, é verdade.
As concessionárias de rodovias possuem uma capacidade que vai além da imaginação para sugar o dinheiro dos usuários. Só existe uma lógica: arrecadar !
O que me foi relatado, hoje 5ª feira, dia 08/02/07, por uma cidadã pelotense teria que ir para o “guiness book” das prepotências contra usuários de rodovias.
Vejamos:
Um cidadão sai de Pelotas e se dirige com seu carro para a cidade de Rio Grande. Paga o pedágio e pouca distância após o veículo sofre uma pane. Como está numa estrada pedagiada chama o socorro, que em seguida vem. Colocam o veículo em cima do caminhão para levá-lo de volta até a cidade de Pelotas. Entretanto, ao chegar na praça de pedágio, o dono do auto é obrigado a sair da cabine do caminhão e PAGAR PEDÁGIO DO VEÍCULO QUE ESTAVA SENDO SOCORRIDO. Valha-me Deus ! O que nós, gaúchos, fizemos para que esta praga dos Pólos de Pedágios fosse semeada entre nós ?

PROMESSA DE CAMPANHA: REVISÃO DOS CONTRATOS...

Fonte: Jornal Pioneiro-Mirante - 09/02/07
Questão de semântica
Promessa de campanha da então candidata ao governo do Estado, Yeda Crusius (PSDB), para resolver o nó dos pedágios, publicada na página 31 da edição de 26 de agosto de 2006 do Pioneiro: - Faremos uma revisão dos contratos onde os pedágios estão gerando conflitos, como os de Caxias. Não existe "rasgar contrato", existe "fazer contrato". Existem muitos pedágios que não geram problemas. Propomos sentar à mesa com usuários e concessionárias para tentar um entendimento. Fica a dúvida se Yeda, ao falar em "fazer contrato", quis dizer prorrogar contratos.DívidaSeja qual for o significado da expressão "fazer contrato", a segunda parte do que disse Yeda na campanha remete ao que o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, afirmou à Assurcon na quarta-feira: o governo se compromete a sentar à mesa com todas as partes envolvidas no processo antes de bater o martelo. Ou seja: Yeda já prometia, desde a campanha eleitoral, que o seu governo ouviria todos os envolvidos na polêmica. Promessa é dívida.AssinaturasNos corredores da Assembléia, comenta-se que a instalação da CPI dos Pedágios já conta com pelo menos 20 assinaturas. Para criar a CPI, bastam 19 adesões. Os parlamentares contrários aos pedágios privados só ainda não anunciaram a CPI porque estão elaborando uma proposta conjunta. O objetivo é evitar que algum deputado fique como "pai da criança", o que poderia implodir a CPI.***Em tempo: levantamento do Pioneiro revelou que 22 deputados são contrários à prorrogação, um número próximo ao de assinaturas da CPI.
Apuração
A Comissão de Serviços Públicos da Assembléia vai investigar as ameaças de morte contra o ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo, denunciadas na quarta-feira pelo presidente da Assurcon, Juarez Colombo. Severo é autor de um profundo estudo no qual denuncia taxas e aumentos abusivos dos pedágios gaúchos. O documento pode ser solicitado pelo e-mail forum.pedagios@camaracaxias.rs.gov.br
Descontão
O deputado Alvaro Boessio (PMDB), de Farroupilha, pretende protocolar um arrojado projeto na Assembléia. O peemedebista vai propor uma lei que possibilitaria aos usuários das rodovias concedidas do Estado usar seus recibos de pedágios para obter descontos no IPVA. - Recebi a sugestão de um usuário - conta. A iniciativa é interessante, mas de difícil aprovação. Na crise em que está, o Estado não abre mão de um centavo sequer.
CPI
A CPI dos Pedágios não poderia ser um caminho para se rever os atuais contratos, sem necessidade de prorrogação?

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Secretário de Infra-Estrutura reafirma posição favorável à prorrogação dos contratos de pedágios


Fonte: Rádio Caxias
Secretário de Infra-Estrutura reafirma posição favorável à prorrogação dos contratos de pedágios
O secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, recebeu, em Porto Alegre, nesta quarta-feira, representantes da Assurcon e o prefeito em exercício Alceu Barbosa Velho. Durante o encontro, que durou pouco mais de uma hora, o secretário reafirmou posição favorável diante da possível prorrogação dos contratos de pedágios.Segundo o presidente da Asssociação dos Usuários de Rodovias Concedidas (ASSURCON), Juarez Colombo, o secretário também anunciou a realização de uma audiência pública e a criação de grupos de trabalho para discutir a situação dos pedágios. Colombo acredita na boa vontade do governo para discutir a prorrogação dos contratos. A concessão de rodovias no Estado vence em 2013 e pode ser estendida por 15 anos. Em troca, as concessionárias fariam duplicação das estradas.
O secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, recebeu, em Porto Alegre, nesta quarta-feira, representantes da Assurcon e o prefeito em exercício Alceu Barbosa Velho. Durante o encontro, que durou pouco mais de uma hora, o secretário reafirmou posição favorável diante da possível prorrogação dos contratos de pedágios.Segundo o presidente da Asssociação dos Usuários de Rodovias Concedidas (ASSURCON), Juarez Colombo, o secretário também anunciou a realização de uma audiência pública e a criação de grupos de trabalho para discutir a situação dos pedágios. Colombo acredita na boa vontade do governo para discutir a prorrogação dos contratos. A concessão de rodovias no Estado vence em 2013 e pode ser estendida por 15 anos. Em troca, as concessionárias fariam duplicação das estradas.

EX-MINISTRO CLORALDINO SEVERO RECEBE AMEAÇA DE MORTE

Durante a reunião da ASSURCON-RS com os deputados , na Assembléia, o presidente Juarez Colombo denunciou ameaças de morte contra Cloraldino Severo. Ficou claro que os deputados irão apurar e acompanhar todos os fatos envolvendo esta grave denúncia, que foi recebida como sendo para intimidar todo o Fórum Nacional que discute assuntos ligados aos pedágios. A ameaça serviu para integrar ainda mais os participantes das diversas regiões que estavam presentes naquele ato. O Deputado Raul Pont anunciou a convocação do ex-ministro Cloraldino Severo para prestar informações à Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa.
Aconteceu, também, durante aquela reunião, a entrega do documento intitulado: PEDÁGIO GAÚCHO: PEDIDO DE SOCORRO DOS USUÁRIOS, CONSUMIDORES E CIDADÃOS. O documento retrata, com fidelidade, todos os fatos e acontecimentos do processo de pedagiamento das rodovias públicas do RS, como também, apresenta em seu contexto, gravíssimas denúncias que deverão ser apuradas pela AL do Rio Grande do Sul.
O documento pode ser solicitado via e-mail: forum.pedagios@camaracaxias.rs.gov.br

ASSURCON X DANIEL ANDRADE (SECRETÁRIO ESTADUAL DE INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICA

Fonte: Stefan Ligocki, 08/02/2007
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A primeira reunião entre a direção da Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas do Estado (Assurcon) e o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, na tarde de ontem, em Porto Alegre, foi praticamente um encontro de apresentação. Não houve avanços práticos. De um lado, a Assurcon enfatizou que o atual modelo de concessão das rodovias é prejudicial aos usuários por ter tarifa cara e poucas obras. Por conta disso, não pode ser continuado. Na outra ponta, Andrade concordou que os contratos em vigor são insatisfatórios para todas as partes, mas repetiu que a moeda de troca das concessionárias é a prorrogação dos contratos. Com os contratos prorrogados - não se falou por quanto tempo -, as empresas fariam as obras reclamadas pela população. Ou seja: os dois lados apenas apresentaram suas armas. Segundo o prefeito em exercício de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho (PDT), que acompanhou a reunião na Capital, a novidade foi a intenção de Andrade de nomear um integrante do governo para "respirar pedágios". Essa pessoa vai ficar encarregada de reunir governo, Assurcon, Agergs, AGCR (entidade das concessionárias) e, possivelmente, a Assembléia na mesma mesa de negociações. Já é um começo. Mas será um longo diálogo.
Falante
O presidente da Assurcon, Juarez Colombo, não ficou lá muito contente com a reunião de ontem com Daniel Andrade. Apesar de reconhecer que o encontro não seria tão produtivo exatamente por ser o primeiro, Colombo fez uma confissão à coluna: - Deixamos claro a nossa contrariedade a esse modelo de pedágios, mas nessa reunião nós mais ouvimos do que falamos. O secretário Andrade falou muito. A reunião poderia ter sido mais longa. O encontro durou quase uma hora.
Pedágio na Rota
A garantia de conclusão da Rota do Sol pela governadora Yeda Crusius acabou inviabilizando uma proposta surpreendente que a Assurcon apresentaria ontem ao governo estadual: a instalação de um pedágio comunitário na rodovia para arrecadar recursos para conclusão e manutenção da estrada. - Era só uma idéia, mas deixamos de apresentá-la depois da garantia da governadora - conta Colombo.
Dois
A proposta de instalar um pedágio comunitário na Rota de Sol não é um contra-senso. A Assurcon sempre assegurou ser contrária aos pedágios privados e a favor dos comunitários. Segundo Juarez Colombo, o ex-governador Antônio Britto (1995-1998), por meio do decreto 37.347/1997, chegou a prever dois pedágios na Rota: um em Caxias, na localidade de Apanhador (privado), e outro em Terra de Areia (comunitário). - A sociedade iria discutir isso antes. Mas não seria um caos total um pedágio comunitário lá - acredita Colombo. Resta saber o que pensa a população.
Munição
Juarez Colombo entregou ao secretário Daniel Andrade dois documentos, com farta munição contra os pedágios privados do Estado. O primeiro detalha gastos, obras e faturamento das concessionárias, dados que derrubariam a tese do desequilíbrio econômico-financeiro das empresas. O outro documento é um trabalho produzido pelo ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo, o qual mostra os prejuízos causados aos usuários das estradas.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

VEREADORES CONTINUARÃO ACOMPANHANDO OS CONTRATOS DE CONCESSÕES DE RODOVIAS


Na Sessão Ordinária, desta quinta-feira 1°, o Vereador Deoclecio da Silva/PMDB destacou a retomada dos trabalhos legislativos e ressaltou que além da elaboração de projetos de lei e da fiscalização das ações do Executivo a Câmara de Vereadores realiza importante trabalho através das Comissões Permanente e Temporárias. Segundo o parlamentar as comissões devem promover amplos debates e chamar a população para participar destas discussões. O vereador peemedebista ressaltou que duas comissões temporárias devem ser reinstaladas: a que acompanha os Contratos de Concessão das Rodovias Pedagiadas e a Pró Universidade Pública.
“Neste ano é importantíssimo que esta Casa acompanhe as discussões sobre a prorrogação dos contratos de concessão de rodovias, e seja incentivadora da mobilização da sociedade, além de promover novos debates sobre esta reivindicação que já é antiga com relação a criação de uma Universidade Pública, e da oferta de vagas para o ensino universitário para os estudantes que não podem pagar”, concluiu o vereador.

CPI DOS PEDÁGIOS À VISTA


Fonte: Jornal Pioneiro 06.02.07

Integrantes das bancadas do PT, do PMDB e do PDT na Assembléia estão articulando um movimento silencioso para ressuscitar a finada CPI dos Pedágios. Entre eles estão dois parlamentares da Serra: Marisa Formolo (PT) e Alvaro Boessio (PMDB). A coleta de assinaturas para a recriação da CPI vai começar nesta semana.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

ASSURCON AVALIOU DE FORMA POSITIVA


Sinal
O secretário-geral da Assurcon, Agenor Basso, avaliou de forma positiva o resultado do levantamento publicado pelo Pioneiro no sábado, sobre a possibilidade de prorrogação dos contratos dos pedágios no Estado. Há pelo menos 22 deputados contrários à prorrogação. - A nova Assembléia já percebeu o equívoco que é o atual modelo de concessão das rodovias do Estado. Esse levantamento é um bom sinal - afirma Basso. O representante da entidade dos usuários das rodovias acredita ainda que boa parte dos 25 parlamentares que se declararam indefinidos vai votar contra a prorrogação.
A propósito
Com tantos deputados contrários à prorrogação dos pedágios, será que o governo estadual se arriscaria a enviar um projeto desse tipo à Assembléia?

RESISTÊNCIA À PRORROGAÇÃO DOS PEDÁGIOS




Fonte: Jornal Pioneiro, 03/02/07
Legislativo
Resistência à prorrogação
Tudo indica que não vai ser fácil conseguir a aprovação dos deputados para manter os pedágios privados no Estado
PAULA VALDUGA

Caxias do Sul - Não vai ser tão fácil abrir a cancela para a renovação dos contratos de pedágios para além de 2013, como querem as concessionárias de rodovias e como sugeriu o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade. Um levantamento do Pioneiro mostra que quase a metade dos integrantes da nova legislatura da Assembléia Legislativa está disposta a impedir que o atual modelo de estradas pedagiadas continue no Estado. Idéias para que as praças presentes nas estradas sejam somente as comunitárias também não faltam. Depois de ouvir 50 dos 55 novos deputados estaduais - cinco não foram localizados -, a reportagem concluiu que 22 são contra a prorrogação dos contratos. E têm discursos fortes para sustentar a sua posição. Outros 25 dizem que não avaliarão a questão antes de um projeto relacionado ao assunto chegar à Casa, apesar de o tema dos pedágios privados já ser discutido há anos no Estado. E há também os parlamentares que preferem esconder do eleitor a sua posição. Três optaram por essa alternativa.Entre os deputados dos três partidos de oposição (PT, PC do B e PSB), apenas o petista Ivar Pavan está indefinido. Os demais são contra a prorrogação. Na base governista, que soma 42 deputados, 10 assumem posição contrária. No PMDB, que comanda a Casa Civil do governo Yeda Crusius (PSDB) com Fernando Záchia, há dois parlamentares contrários, ambos da Serra: Alvaro Boessio, de Farroupilha, e Alexandre Postal, de Guaporé. Os dois prometem trabalhar fortemente contra a prorrogação.O partido da base com mais parlamentares contrários à prorrogação dos contratos é o PDT, que está no secretariado de Yeda. Dos sete deputados da bancada, quatro revelam sua contrariedade à prorrogação, entre eles o caxiense Kalil Sehbe Neto. Ainda há dois deputados contrários no PP e um no PTB, além de Marquinho Lang, do PFL, partido do vice-governador Paulo Feijó. Considerando que parte dos indefinidos pode pender para o lado contrário à prorrogação e que nenhum parlamentar disse ao Pioneiro que é favorável à possibilidade, tudo indica que o governo estadual enfrentará resistência entre os deputados gaúchos para aprovar a permanência do atual modelo de pedágios.( mailto:paula.valduga@jornalpioneiro.com.br)
O placar
Contra: 22 A favor: 0 Indefinidos: 25 Não revelam: 3 Não encontrados: 5
Como votariam os deputados gaúchos diante de uma proposta de prorrogação dos contratos dos pedágios:
Oposição
PT
Adão Villaverde - Contra
Daniel Bordignon - Contra
Dionilso Marcon - Contra
Elvino Bohn Gass - Contra
Fabiano Pereira - Contra
Ivar Pavan - Indefinido**
Marisa Formolo - Contra
Raul Pont - Contra
Ronaldo Zulke - Contra*
Stela Farias - Contra*
PC do B
Raul Carrion - Contra
PSB
Heitor Schuch - Contra
Miki Breier - Contra
Governistas
PMDB
Alberto Oliveira - Indefinido**
Alceu Moreira - Indefinido**
Alexandre Postal - Contra
Alvaro Boessio - Contra
Edson Brum - Indefinido**
Gilberto Capoani - Indefinido**
Márcio Biolchi - Indefinido**
Nelson Harter - Indefinido. Está fazendo um levantamento de prazos de concessão e dos contratos atuais
Sandro de Oliveira (Boka) - Indefinido**
PPS
Berfran Rosado. Não respondeu aos recados deixados pela reportagem
Carlos Gomes - Indefinido**
Luciano Azevedo - Indefinido**
Paulo Odone - Indefinido**
PSDB
Adilson Troca - Indefinido**
Nelson Marchezan Jr. - Indefinido**
Paulo Brum - Indefinido**
Pedro Ozório Pereira - Indefinido**
Zilá Breitenbach - Indefinida**
PFL
José Francisco Sperotto - Indefinido**
Marquinho Lang - Contra
Paulo Borges - Não abre a posição pessoal porque a bancada vai tomar uma decisão unificada
PTB
Abílio dos Santos - Indefinido**
Aloísio Classmann - Não respondeu as recados deixados pela reportagem
Cassiá Carpes - Contra
Iradir Pietroski - Não revela***
Kelly Moraes - Indefinida**
PP
Adolfo Brito - Indefinido**
Francisco Appio - Contra
Frederico Antunes vota apenas em caso de empate, porque vai ser presidente da Assembléia em 2007 e não revela como votaria se fosse necessário
Jerônimo Goergen - Contra
João Fischer (Fixinha) - Indefinido**
Leila Fetter - Indefinida**
Mano Changes - Não respondeu aos recados deixados pela reportagem
Marco Peixoto - Não respondeu aos recados deixados pela reportagem
Silvana Covatti - Indefinido**
PDT
Adroaldo Loureiro - Contra se não houver revisão dos contratos já feitos
Coffy Rodrigues - Indefinido**
Gerson Burmann - Informou pela assessoria que não poderia atender a reportagem
Gilmar Sossella - Contra
Giovani Cherini - Contra
Kalil Sehbe Neto - Contra*
Rossano Gonçalves - Indefinido**
* A opinião pessoal é contrária, mas vai discutir com a bancada.
** Vai esperar a proposta chegar e analisá-la detalhadamente antes de decidir o voto.
*** Não divulga a sua opinião por ser o líder da bancada. Acredita que influencia os demais integrantes, então é sempre o último a abrir o voto nas reuniões.



Deputados querem mais transparência nos números

Nenhum deputado disse ao Pioneiro ser favorável à prorrogação. Em contrapartida, vários disseram ser contrários e despejaram idéias para impedir que os pedágios privados continuem existindo no Estado após 2013. Entre os parlamentares da região - Marisa Formolo (PT) e Kalil Sehbe Neto (PDT), de Caxias do Sul, Alberto Oliveira (PMDB), de Flores da Cunha, Alvaro Boessio (PMDB), de Farroupilha, Alexandre Postal (PMDB), de Guaporé, e Francisco Appio (PP), de Vacaria -, apenas Oliveira não se diz contrário à prorrogação, preferindo se manifestar após conhecer o projeto. Marisa já começou a trabalhar contra os pedágios. Protocolou quinta-feira um projeto prevendo o controle online da movimentação de veículos nas praças privadas. Um dos argumentos para a contrariedade dela é justamente a falta de transparência nos números: - A sociedade e o governo precisam de dados mais consistentes para avaliar as declarações das concessionárias que não têm rentabilidade para fazer investimentos. Postal, Kalil e Appio também destacam a necessidade de maior transparência. E Boessio já anuncia pelos corredores da Assembléia que vai ressuscitar a CPI dos Pedágios. Não deve ser muito difícil conseguir adeptos. O parlamentar governista Jerônimo Goergen (PP), por exemplo, conta que foi o único deputado do partido a assinar a CPI na primeira tentativa de instalá-la. Já o também governista Gilmar Sossela (PDT) tem um estudo aprofundado sobre a situação de Caxias, que na opinião dele está sitiada por pedágios. Ele acrescenta que tem um projeto em estudo, mas não dá detalhes.



AGCR promete obras

A possibilidade de envio de um projeto para a Assembléia Legislativa com o objetivo de prorrogar os contratos de pedágios para além de 2013 - data em que os atuais se encerram - surgiu depois de duas reuniões entre o presidente da Associação Gaúcha das Concessionárias de Rodovias (AGCR), Marcos Picarelli, com o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade. A proposta de prorrogação teria partido do governo e precisa passar pela aprovação dos deputados gaúchos, já que se trata de uma nova licitação. Picarelli afirmou ao Pioneiro no dia 23 de janeiro deste ano, data do segundo encontro dele com Andrade, que se o governo gaúcho prorrogar os contratos, pelo menos três grandes obras serão realizadas nas estradas da região: um viaduto no trecho entre a RS-122 e a RS-453, na saída para Flores da Cunha, outro viaduto no trecho das mesmas rodovias em frente à fábrica da Tramontina, em Farroupilha, e a duplicação de cerca de dois quilômetros da BR-116 entre a rótula da Avenida São Leopoldo e o início do trecho já duplicado, em Caxias do Sul. Essas três obras seriam executadas pelo Consórcio Univias, que detém as praças de pedágio da região e também é presidido por Picarelli.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

PEDAGIOS: UMA OUTRA POSTURA


Fonte: Jornal Pioneiro, 02/02/07 - Mirante

Quanta diferença. Enquanto no Rio Grande do Sul o Piratini estuda prorrogar os contratos dos pedágios privados, no Paraná o governo estadual planeja aplicar R$ 50 milhões por ano até 2010 na recuperação de estradas que servem como rotas alternativas àquelas em que hoje há pedágios. O programa Estradas da Liberdade pretende atingir 1,8 mil quilômetros e será financiado com recursos da Cide. Tem mais: o Paraná pretende entrar na concorrência pela concessão de rodovias federais do Estado (BR-116 e BR-376) se o governo federal realmente lançar a licitação, hoje suspensa pelo presidente Lula. Você imagina algo parecido por aqui?
A propósito
Não é preocupante - e decepcionante - observar, já no início da nova legislatura gaúcha, 25 deputados com receio de manifestar suas posições sobre a prorrogação dos contratos dos pedágios?

* Na foto: Governador do Paraná Roberto Requião

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

DEPUTADA REAPRESENTA PROJETO QUE CONTROLA ARRECADAÇÃO DOS PEDÁGIOS

Fonte: Rádio Caxias - 930 am - 01/02/2007 - 13:39

No primeiro dia de trabalho, a deputada estadual Marisa Formolo, PT, reapresentou, na Assembléia Legislativa, um projeto para criação de um sistema on-line, que possibilite que toda a população, governo e Ministério Público tenham acesso ao número de veículos e à arrecadação diária das praças de pedágio. O projeto prevê a instalação de sensores eletrônicos de controle on-line, instalados juntamente às praças de pedágio e interligados através do DAER. O mecanismo tem a função de dimensionar o número de veículos que trafegam nas rodovias e tornar público o acesso aos valores arrecadados. Este projeto havia sido apresentado pela deputada Miriam Marroni, também do PT, em 2005.Marisa Formolo acredita que a proposta não foi aprovada por falta de vontade política. A deputada caxiense entende que o projeto é constitucional, e desta vez deve ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia.
No primeiro dia de trabalho, a deputada estadual Marisa Formolo, PT, reapresentou, na Assembléia Legislativa, um projeto para criação de um sistema on-line, que possibilite que toda a população, governo e Ministério Público tenham acesso ao número de veículos e à arrecadação diária das praças de pedágio. O projeto prevê a instalação de sensores eletrônicos de controle on-line, instalados juntamente às praças de pedágio e interligados através do DAER. O mecanismo tem a função de dimensionar o número de veículos que trafegam nas rodovias e tornar público o acesso aos valores arrecadados. Este projeto havia sido apresentado pela deputada Miriam Marroni, também do PT, em 2005.Marisa Formolo acredita que a proposta não foi aprovada por falta de vontade política. A deputada caxiense entende que o projeto é constitucional, e desta vez deve ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia.

DONOS DE CONCESSIONÁRIAS SÃO CONSIDERADOS UMA MÁFIA




Fonte: Câmara Municipal de Caxias do Sul - 08/12/06 - II Fórum
Painelista ressaltou que a classe caminhoneira está pronta para mostrar sua força. O terceiro painelista do II Fórum Nacional de Usuários de Rodovias Pedagiadas presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro - MUBC, Nélio Botelho, falou sobre o painel Concessões de Rodovias Públicas na Visão do Movimento União Brasil Caminhoneiro. O palestrante enfatizou que este é um assunto que desperta o interesse das pessoas sérias desse país. “Está havendo uma tensão maior para discussão e parceria ao tratar o assunto sobre pedágio. É preciso ser realista, e lembrar que estamos diante de uma situação onde não há nenhum horizonte azul”. O presidente da MUBC ressaltou que o Brasil está no 46° lugar em democracia mundial. Para Botelho quando se fala em rodovia concedida estamos falando nos empreiteiros, donos das Concessionárias, que formam uma “máfia”. Segundo o painelista, na última eleição um candidato recebeu mais de 14 milhões, e depois de eleito mais seis milhões de reais vindos de donos de Concessionárias. “Quando fazemos greve, por exemplo, sofremos ataque da polícia e até de políticos em prol as Concessionárias, mas temos que continuar a luta, e levar esse debate para todo o Brasil”. Botelho ressaltou que em alguns produtos os impostos ultrapassam 50%, um exemplo é a gasolina. Ele concluiu dizendo que a classe dos trabalhadores no setor de transportes enfrentaria qualquer batalha para acabar com a “máfia” das Concessionárias. “Estamos prontos para qualquer tipo de mobilização no setor de transportes, mesmo sabendo que teremos contra nós a justiça, a polícia e alguns políticos que tem subsídio financeiro das Concessionárias em suas campanhas”.

PROJETO OBRIGA A INSTALAÇÃO DE SENSORES ELETRÔNICOS NAS PRAÇAS DE PEDÁGIO


Marcando posição
No primeiro dia como deputada estadual, Marisa Formolo (PT) já apresentou seu cartão de visitas à Assembléia. A petista protocolou, às 8h30min de ontem, um projeto que obriga a instalação de sensores eletrônicos nas praças de pedágio. Se aprovado, o chamado "controle on line" vai causar dor-de-cabeça às concessionárias de rodovias gaúchas. O objetivo da proposta é permitir ao Estado o acompanhamento diário da movimentação de veículos nas praças. Dessa forma, o poder público poderá saber exatamente quanto é arrecadado pelas concessionárias. Hoje, quem fornece esses dados, acredite, são as próprias empresas. O projeto é inspirado em um texto da ex-deputada Miriam Marroni, também do PT. Na foto, Marisa recebe as boas-vindas do presidente da Assembléia, deputado Frederico Antunes (PP).