A proposta do governo esconde um novo "pulo do gato" ao prometer duplicar dois trechos da BR-116 e da BR-290 nos próximos 20 anos. Este projeto é muito ruim para os usuários e ofende o interesse público, pois:
Promete investir 1 bilhão, mas precisa arrecadar mais de 5 bilhões, pagos pelos usuários das rodovias.
Faz de conta que não sabe que o pedágio comunitário de Portão duplicou 50 km em 12 anos, com metade da tarifa.
Obriga a prorrogação de todos os Pólos, por mais vinte anos, por causa desta duplicação.
Anuncia obras que fazem parte dos contratos atuais, terceira pista, acostamentos e trevos, previstas até 2013.
Acena com desconto de 20% e não diz que as tarifas estão 37% acima da licitação, já corrigida pela inflação.
Promete a formação de Conselhos de Usuários, que a Lei de 1998 prevê, sem efeito prático, mesmo na AGERGS.
O projeto é tão ruim, que a Governadora mudou no último dia, retirando as anunciadas novas praças de cobrança.
Aliás, propagaram a suposta "indenização milionária" do desequilíbrio. O governo sabe que o desequilíbrio é a favor dos usuários, pois o Aditivo de 2000 deu aumento de 37% acima da licitação já corrigida e para ser revisado em dezembro de 2004, ainda vigente com brutal antecipação da receita.
O Pólo Vacaria promete 49 milhões até 2017, para isso assegura, garantido o desconto de 20%, receita total de 520 milhões de reais. Vai investir menos de 10% da receita. E boa parte das obras consta do contrato atual, como terceiras pistas, trevos e acostamentos. No Pólo de Vacaria promete duplicar a BR-116 no Distrito Industrial. Esta não é a prioridade da população, que postula travessia urbana com passarelas e elevadas, no perímetro urbano.
Vacaria é a única cidade cercada por três pedágios, localizados quase na área urbana. A população paga 10,80 (ida e volta) tarifa cheia para pequenas distâncias.
Concedem descontos para alguns privilegiados, sem critério. Investem pesado em propaganda, festas de igreja, torneios, rodeios, entidades filantrópicas. O Pólo Vacaria arrecadou 137 milhões, sem correção, nestes nove anos (1999/2007) e deverá fechar o ano com mais 32 milhões de reais. Pelas praças passam mais de 30 mil veículos/mês.
A previsão é de que até o fim dos contratos vai arrecadar mais 150 milhões e se os contratos forem prorrogados, a previsão é de 520 milhões, sem a correção da inflação.
Não é verdade que o caminhão é subsidiado, pois o estudo Macdowel confirma que metade da frota trafega vazia e paga tarifa cheia, inclusive de eixo suspenso. Pelas tarifas atuais, um automóvel que entra no Estado pela BR-116 (Vacaria), até Porto Alegre, pagará quatro pedágios privados de 5,40 e outro comunitário de 4,80, totalizando 26,80 para 270 km, isto é, 1 real a cada 10 km. Fonte: Appio
Promete investir 1 bilhão, mas precisa arrecadar mais de 5 bilhões, pagos pelos usuários das rodovias.
Faz de conta que não sabe que o pedágio comunitário de Portão duplicou 50 km em 12 anos, com metade da tarifa.
Obriga a prorrogação de todos os Pólos, por mais vinte anos, por causa desta duplicação.
Anuncia obras que fazem parte dos contratos atuais, terceira pista, acostamentos e trevos, previstas até 2013.
Acena com desconto de 20% e não diz que as tarifas estão 37% acima da licitação, já corrigida pela inflação.
Promete a formação de Conselhos de Usuários, que a Lei de 1998 prevê, sem efeito prático, mesmo na AGERGS.
O projeto é tão ruim, que a Governadora mudou no último dia, retirando as anunciadas novas praças de cobrança.
Aliás, propagaram a suposta "indenização milionária" do desequilíbrio. O governo sabe que o desequilíbrio é a favor dos usuários, pois o Aditivo de 2000 deu aumento de 37% acima da licitação já corrigida e para ser revisado em dezembro de 2004, ainda vigente com brutal antecipação da receita.
O Pólo Vacaria promete 49 milhões até 2017, para isso assegura, garantido o desconto de 20%, receita total de 520 milhões de reais. Vai investir menos de 10% da receita. E boa parte das obras consta do contrato atual, como terceiras pistas, trevos e acostamentos. No Pólo de Vacaria promete duplicar a BR-116 no Distrito Industrial. Esta não é a prioridade da população, que postula travessia urbana com passarelas e elevadas, no perímetro urbano.
Vacaria é a única cidade cercada por três pedágios, localizados quase na área urbana. A população paga 10,80 (ida e volta) tarifa cheia para pequenas distâncias.
Concedem descontos para alguns privilegiados, sem critério. Investem pesado em propaganda, festas de igreja, torneios, rodeios, entidades filantrópicas. O Pólo Vacaria arrecadou 137 milhões, sem correção, nestes nove anos (1999/2007) e deverá fechar o ano com mais 32 milhões de reais. Pelas praças passam mais de 30 mil veículos/mês.
A previsão é de que até o fim dos contratos vai arrecadar mais 150 milhões e se os contratos forem prorrogados, a previsão é de 520 milhões, sem a correção da inflação.
Não é verdade que o caminhão é subsidiado, pois o estudo Macdowel confirma que metade da frota trafega vazia e paga tarifa cheia, inclusive de eixo suspenso. Pelas tarifas atuais, um automóvel que entra no Estado pela BR-116 (Vacaria), até Porto Alegre, pagará quatro pedágios privados de 5,40 e outro comunitário de 4,80, totalizando 26,80 para 270 km, isto é, 1 real a cada 10 km. Fonte: Appio
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