segunda-feira, 24 de novembro de 2008

DUPLICA SEM PEDÁGIOS

24/11/2008 N° 10304 MIRANTE STEFAN LIGOCKI Colaborou Clóvis Victória JORNAL PIONEIRO
A semana que se inicia é decisiva para o futuro do Duplica RS, um programa de extrema importância para o Rio Grande do Sul. Sem o Duplica RS, que prevê investimentos em estradas, hidrovias e ferrovias, o Estado verá ampliadas as atuais dificuldades para escoamento da produção agrícola e industrial. O simples trânsito de veículos de forma segura está comprometido, devido ao esgotamento da capacidade de fluxo das principais estradas, sejam estaduais ou federais. Diante dos impasses que só aumentam, uma boa idéia seria descolar o importante Duplica RS da questão da prorrogação dos contratos de pedágio. Ou seja: tocar o que está previsto no Duplica RS e deixar que a Assembléia, sem regime de urgência, aprecie a mudança nos contratos. Afinal, as finanças estão em dia e com o valor orçado para o Duplica RS (R$ 4 bilhões) é possível retomar investimentos. A contrapartida de R$ 1,4 bilhão das concessionárias não pode ser vista como fundamental para a manutenção do programa.Com o ajuste do déficit, a governadora tem bons argumentos para buscar novos parceiros na iniciativa privada para melhorar a infra-estrutura do Rio Grande do Sul.
Mais: os argumentos do Duplica RS são suficientemente sólidos para melhorar a performance das atuais praças de pedágio comunitário e até mesmo implantar outras, sem precisar entregá-las para as concessionárias.

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