Stefan Ligocki - 06/10/2007 - CPI à beira do fim
A CPI dos Pedágios passou a respirar por aparelhos na sexta-feira.Depois de receber de volta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia o pedido de prorrogação da CPI, o presidente da Casa, Frederico Antunes (PP), mandou de volta à CCJ o processo. Antunes alega que não poderia enviar a plenário um pedido que não foi votado pela CCJ - na quinta-feira, o presidente da CCJ, Francisco Appio, chegou a fazer quatro convocações para votar a matéria, mas em todas elas a base aliada ao governo Yeda Crusius (PSDB) esvaziou a sessão, impedindo o quórum mínimo.- Segui apenas a orientação da Procuradoria-Geral da Casa. Não posso fazer nada se a CCJ me passou algo inconcluso - defende-se Antunes. Appio tem outra visão. Entende que a base aliada está fazendo um jogo de empurra porque não tem interesse em investigar o modelo de concessões gaúcho. O deputado adianta que deve convocar uma nova sessão extraordinária na segunda-feira para tentar aprovar o pedido, mas acha difícil que haja quórum dessa vez. - Essa decisão do Antunes é um absurdo. A maioria governista da CCJ não quer votar o pedido - diz Appio. Por conta do imbróglio, o presidente da CPI, Gilmar Sossella (PDT), deve botar o pedido de prorrogação na pauta da sessão de segunda, na qual ninguém acredita que irá passar.
A propósito - Desgaste
Os deputados da base aliada ao governo estadual vão mesmo enfrentar o desgaste de não prorrogar uma CPI, algo que jamais aconteceu na Assembléia?
A CPI dos Pedágios passou a respirar por aparelhos na sexta-feira.Depois de receber de volta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia o pedido de prorrogação da CPI, o presidente da Casa, Frederico Antunes (PP), mandou de volta à CCJ o processo. Antunes alega que não poderia enviar a plenário um pedido que não foi votado pela CCJ - na quinta-feira, o presidente da CCJ, Francisco Appio, chegou a fazer quatro convocações para votar a matéria, mas em todas elas a base aliada ao governo Yeda Crusius (PSDB) esvaziou a sessão, impedindo o quórum mínimo.- Segui apenas a orientação da Procuradoria-Geral da Casa. Não posso fazer nada se a CCJ me passou algo inconcluso - defende-se Antunes. Appio tem outra visão. Entende que a base aliada está fazendo um jogo de empurra porque não tem interesse em investigar o modelo de concessões gaúcho. O deputado adianta que deve convocar uma nova sessão extraordinária na segunda-feira para tentar aprovar o pedido, mas acha difícil que haja quórum dessa vez. - Essa decisão do Antunes é um absurdo. A maioria governista da CCJ não quer votar o pedido - diz Appio. Por conta do imbróglio, o presidente da CPI, Gilmar Sossella (PDT), deve botar o pedido de prorrogação na pauta da sessão de segunda, na qual ninguém acredita que irá passar.
A propósito - Desgaste
Os deputados da base aliada ao governo estadual vão mesmo enfrentar o desgaste de não prorrogar uma CPI, algo que jamais aconteceu na Assembléia?
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