segunda-feira, 22 de outubro de 2007

PIRATINI E CONCESSIONÁRIAS DEVEM SENTAR PARA CONVERSAR EM NOVEMBRO

Stefan Ligocki - 22/10/2007
Tarifas mais baixas?
O fim da CPI dos Pedágios e as recentes concessões de estradas federais, com a inclusão de baixas tarifas, devem fazer com que avance o diálogo entre o governo estadual e as concessionárias de rodovias no sentido de tentar melhorar a vida dos usuários das estradas gaúchas. No início de novembro, o Piratini e as concessionárias devem sentar para conversar. A informação foi confirmada à coluna pelo secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, e pelo diretor-presidente do consórcio Univias, Mário Roberto Baltar. De acordo com Baltar, as inevitáveis comparações das concessões gaúchas com as federais e algumas conclusões da comissão estimulam o debate em torno de uma possível revisão dos atuais contratos de concessão do Estado e, principalmente, das tarifas - a maior reclamação dos usuários.- A CPI não nos causou problema algum, mas apontou algumas coisas que temos de pensar. Cabe hoje às concessionárias se debruçarem sobre os contratos e ver o que se pode fazer para colaborar. Não podemos mais ouvir reclamações de usuários sobre serviços e tarifas e não fazer nada. O governo e as concessionárias vão ter de fazer algo - sustenta Baltar. O diretor-presidente do Univias adianta que a empresa está fazendo estudos para ver até que ponto pode baixar a tarifa sem comprometer sua viabilidade financeira. A população gaúcha aguarda com expectativa por uma tarifa mais baixa e serviços mais completos.
Sem...
O diretor-presidente do consórcio Univias, Mário Roberto Baltar, afirma que não dá nem para comparar o modelo gaúcho de pedágios privados com as novas concessões federais. A começar pelo volume de tráfego nas estradas.- Aqui nós trabalhamos com um volume de 3,5 mil veículos por dia. Na maior parte das estradas federais, esse volume é de 14 mil veículos por dia. É outra realidade - avalia Baltar.
...comparação
Baltar também está desconfiado da proposta da grupo espanhol OHL, que arrematou a maioria das concessões federais. O diretor-presidente da Univias acredita que qualquer empresa brasileira teria prejuízo com as tarifas baixas que serão praticadas nas BRs, como R$ 0, 99 em alguns trechos.- Esses contratos de concessão não param em pé - argumenta. O diferencial da OHL é exatamente o preço baixo.

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