Stefan Ligocki - 07/07/2007
À revelia do Piratini
Entre os fatos estranhos das concessões rodoviárias do Estado que a CPI dos Pedágios precisa investigar, há um que chama a atenção pelo inusitado: a abertura de uma praça de pedágio na RS-474, em Santo Antônio da Patrulha (Grande Porto Alegre) no dia 1º de janeiro de 2007, sem a autorização do ex-governador Germano Rigotto (PMDB) e nem da governadora Yeda Crusius (PSDB). Conforme a coluna apurou junto ao diretor-geral do Daer, Gilberto Cunha, a praça de Santo Antônio só passaria a funcionar após uma vistoria autorizada pelo departamento de concessões do órgão, que foi realizada em dezembro de 2006. Como Rigotto se negou a permitir a abertura de qualquer pedágio em seu governo - que encerrou em 31 de dezembro -, o departamento de concessões autorizou o funcionamento somente em 1º de janeiro, à revelia do então governador e, segundo Rigotto, sem o seu conhecimento. Yeda, por sua vez, assumiu o Piratini em 1º de janeiro e não teve sequer tempo de vetar a abertura. - A praça abriu num interstício entre um governo e outro. Em tese, a governadora poderia fechar essa praça, mas você sabe a conseqüência de um ato desses - explica Cunha, referindo-se a uma possível ação judicial da Metrovias, empresa ligada ao Consórcio Univias, que administra a praça. O Mirante tentou ouvir o diretor do departamento de concessões do Daer, Eudes Missio, que já ocupava o cargo no governo Rigotto, para saber por que a abertura da praça foi autorizada no dia da troca de comando do Piratini. A coluna não obteve retorno.
À revelia do Piratini
Entre os fatos estranhos das concessões rodoviárias do Estado que a CPI dos Pedágios precisa investigar, há um que chama a atenção pelo inusitado: a abertura de uma praça de pedágio na RS-474, em Santo Antônio da Patrulha (Grande Porto Alegre) no dia 1º de janeiro de 2007, sem a autorização do ex-governador Germano Rigotto (PMDB) e nem da governadora Yeda Crusius (PSDB). Conforme a coluna apurou junto ao diretor-geral do Daer, Gilberto Cunha, a praça de Santo Antônio só passaria a funcionar após uma vistoria autorizada pelo departamento de concessões do órgão, que foi realizada em dezembro de 2006. Como Rigotto se negou a permitir a abertura de qualquer pedágio em seu governo - que encerrou em 31 de dezembro -, o departamento de concessões autorizou o funcionamento somente em 1º de janeiro, à revelia do então governador e, segundo Rigotto, sem o seu conhecimento. Yeda, por sua vez, assumiu o Piratini em 1º de janeiro e não teve sequer tempo de vetar a abertura. - A praça abriu num interstício entre um governo e outro. Em tese, a governadora poderia fechar essa praça, mas você sabe a conseqüência de um ato desses - explica Cunha, referindo-se a uma possível ação judicial da Metrovias, empresa ligada ao Consórcio Univias, que administra a praça. O Mirante tentou ouvir o diretor do departamento de concessões do Daer, Eudes Missio, que já ocupava o cargo no governo Rigotto, para saber por que a abertura da praça foi autorizada no dia da troca de comando do Piratini. A coluna não obteve retorno.
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