Stefan Ligocki - 05/07/2007
Mês de poucos avanços
Um mês depois depois de ter realizado a sua primeira reunião de trabalho, a CPI dos Pedágios da Assembléia ainda patina na disputa política e na burocracia dos procedimentos técnicos. Ansiosa por respostas para desvendar a caixa-preta que envolve o modelo de concessões de rodovias do Estado, a oposição tem cometido alguns equívocos que podem comprometer a investigação dos pedágios privados. A base aliada ao governo Yeda Crusius (PSDB), por sua vez, tem dado a impressão de estar querendo dificultar os trabalhos. - A CPI não avançou muita coisa mesmo - lamenta o secretário-geral da Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas do Estado (Assurcon), Agenor Basso, que tem acompanhado de perto a atuação da comissão e observado falta de pessoal para análise de documentos. Entre os erros cometidos pelos deputados até agora, chama a atenção a convocação de três depoentes importantes para o mesmo dia (a última segunda-feira): o diretor-geral do Daer, Gilberto Cunha, a procuradora-geral do Estado, Eliana Graeff Martins, e o presidente da Agergs, Alcides Saldanha. Como as oitivas de Cunha e Eliana se estenderam, o depoimento de Saldanha acabou adiado. A base aliada ao governo estadual também não tem colaborado. Foram várias as manobras para adiar depoimentos solicitados pela oposição. A população aguarda com expectativa os resultados da comissão.
Cálculo estranho
No depoimento dado à CPI dos Pedágios, o presidente do Daer, Gilberto Cunha, disse que as concessionárias de rodovias tiveram prejuízo de R$ 650 milhões por conta de um reajuste não-concedido pelo ex-governador Olívio Dutra (PT) durante dois anos. Porém, também informou que as tarifas estão 37% acima do que deveriam estar. Mais estranho ainda é constatar que dados do site do próprio Daer sustentam que as concessionárias arrecadaram mais de R$ 1 bilhão de 1998 a 2005.
Mês de poucos avanços
Um mês depois depois de ter realizado a sua primeira reunião de trabalho, a CPI dos Pedágios da Assembléia ainda patina na disputa política e na burocracia dos procedimentos técnicos. Ansiosa por respostas para desvendar a caixa-preta que envolve o modelo de concessões de rodovias do Estado, a oposição tem cometido alguns equívocos que podem comprometer a investigação dos pedágios privados. A base aliada ao governo Yeda Crusius (PSDB), por sua vez, tem dado a impressão de estar querendo dificultar os trabalhos. - A CPI não avançou muita coisa mesmo - lamenta o secretário-geral da Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas do Estado (Assurcon), Agenor Basso, que tem acompanhado de perto a atuação da comissão e observado falta de pessoal para análise de documentos. Entre os erros cometidos pelos deputados até agora, chama a atenção a convocação de três depoentes importantes para o mesmo dia (a última segunda-feira): o diretor-geral do Daer, Gilberto Cunha, a procuradora-geral do Estado, Eliana Graeff Martins, e o presidente da Agergs, Alcides Saldanha. Como as oitivas de Cunha e Eliana se estenderam, o depoimento de Saldanha acabou adiado. A base aliada ao governo estadual também não tem colaborado. Foram várias as manobras para adiar depoimentos solicitados pela oposição. A população aguarda com expectativa os resultados da comissão.
Cálculo estranho
No depoimento dado à CPI dos Pedágios, o presidente do Daer, Gilberto Cunha, disse que as concessionárias de rodovias tiveram prejuízo de R$ 650 milhões por conta de um reajuste não-concedido pelo ex-governador Olívio Dutra (PT) durante dois anos. Porém, também informou que as tarifas estão 37% acima do que deveriam estar. Mais estranho ainda é constatar que dados do site do próprio Daer sustentam que as concessionárias arrecadaram mais de R$ 1 bilhão de 1998 a 2005.
Dois pesos...
No primeiro mês da CPI dos Pedágios, chamou a atenção o aparente receio da base aliada ao governo Yeda Crusius (PSDB) em convocar o ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo para prestar depoimento. Considerado um especialista em pedágios, Cloraldino tem sido preterido por motivos até agora não muito claros. Há quem diga que não é chamado por ser simpatizante da Assurcon.
...e duas medidas
Curiosamente, o requerimento de convocação do professor Fernando MacDowell, especialista em concessões rodoviárias, já foi aprovado há mais de duas semanas. MacDowell participou da elaboração do modelo de concessões rodoviárias do Estado. O depoimento do ex-ministro Cloraldino Severo seria um contraponto, diz a oposição.
No primeiro mês da CPI dos Pedágios, chamou a atenção o aparente receio da base aliada ao governo Yeda Crusius (PSDB) em convocar o ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo para prestar depoimento. Considerado um especialista em pedágios, Cloraldino tem sido preterido por motivos até agora não muito claros. Há quem diga que não é chamado por ser simpatizante da Assurcon.
...e duas medidas
Curiosamente, o requerimento de convocação do professor Fernando MacDowell, especialista em concessões rodoviárias, já foi aprovado há mais de duas semanas. MacDowell participou da elaboração do modelo de concessões rodoviárias do Estado. O depoimento do ex-ministro Cloraldino Severo seria um contraponto, diz a oposição.
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