Mobilização na Capital
Cerca de 90 vereadores de todo o Estado promoveram ontem, em Porto Alegre, a Marcha Gaúcha Contra a Prorrogação dos Contratos dos Pedágios Privados. A mobilização teve o objetivo de sensibilizar os 55 deputados estaduais e a governadora Yeda Crusius (PSDB). Na Assembléia, os parlamentares conseguiram distribuir uma carta na qual pedem que o atual modelo de concessões rodoviárias não seja prorrogado. No Piratini, entretanto, tomaram um chá de banco do chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Záchia (PMDB). Ele ficou de receber os vereadores porque Yeda estava em Brasília. Depois de meia hora, acabou não aparecendo. A carta foi entregue a um assessor de Záchia. - O ato repercutiu bem. Cumprimos a nossa missão - disse o vereador caxiense Edio Elói Frizzo (PPS), que aparece ao centro na foto acima com os deputados Alvaro Boessio (PMDB) e Gilmar Sossella (PDT). Segundo Frizzo, os parlamentares da Frente Gaúcha de Vereadores Contra a Prorrogação dos Pedágios planejam fazer plebiscitos em suas cidades para ouvir a população sobre a questão. - Queremos mobilizar a população gaúcha ainda mais - antecipa.
***
Em tempo: a discussão em torno dos pedágios privados na região certamente será pauta de debates na eleição municipal de 2008.
O deputado estadual Kalil Sehbe cobrou ontem de Daniel Andrade uma alternativa ao provável isolamento de Vila Cristina se a transferência da praça de pedágio de Caxias ocorrer. O secretário garantiu ao pedetista que o Piratini está estudando uma alternativa viável para a situação.
Mal-estar na Assembléia
A insinuação de que o governo Germano Rigotto (PMDB) teria participado de um acerto eleitoral que garantiria a prorrogação dos contratos dos pedágios para as concessionárias de rodovias não foi bem digerida pelo deputado estadual Alberto Oliveira (PMDB). Ontem, ele procurou a deputada Marisa Formolo (PT), autora da declaração, para enfatizar que tal declaração era despropositada e sem qualquer fundamento. - Admiro a dedicação da Marisa na CPI dos Pedágios, mas isso é uma inverdade - sustenta Oliveira. Em novo discurso na Assembléia ontem, Marisa tentou eliminar o mal-estar com Oliveira. A petista ressaltou que Rigotto não fez parte do suposto acordo e que é contra a prorrogação. Mas cobrou uma postura semelhante da bancada do PMDB na comissão.
Efeito colateral
A proposta do governo estadual de inviabilizar os desvios de pedágio da região em troca de obras viárias para a Serra já teve efeito colateral. Um abaixo-assinado contra a prorrogação dos contratos dos pedágios liderado pela Assurcon (entidade dos usuários) foi vitaminado nos últimos dias. Mais de 7 mil pessoas já aderiram ao documento virtual, que pode ser acessado por meio do endereço http://www.silberinfo.com.br/manifesto.php
Cerca de 90 vereadores de todo o Estado promoveram ontem, em Porto Alegre, a Marcha Gaúcha Contra a Prorrogação dos Contratos dos Pedágios Privados. A mobilização teve o objetivo de sensibilizar os 55 deputados estaduais e a governadora Yeda Crusius (PSDB). Na Assembléia, os parlamentares conseguiram distribuir uma carta na qual pedem que o atual modelo de concessões rodoviárias não seja prorrogado. No Piratini, entretanto, tomaram um chá de banco do chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Záchia (PMDB). Ele ficou de receber os vereadores porque Yeda estava em Brasília. Depois de meia hora, acabou não aparecendo. A carta foi entregue a um assessor de Záchia. - O ato repercutiu bem. Cumprimos a nossa missão - disse o vereador caxiense Edio Elói Frizzo (PPS), que aparece ao centro na foto acima com os deputados Alvaro Boessio (PMDB) e Gilmar Sossella (PDT). Segundo Frizzo, os parlamentares da Frente Gaúcha de Vereadores Contra a Prorrogação dos Pedágios planejam fazer plebiscitos em suas cidades para ouvir a população sobre a questão. - Queremos mobilizar a população gaúcha ainda mais - antecipa.
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Em tempo: a discussão em torno dos pedágios privados na região certamente será pauta de debates na eleição municipal de 2008.
O deputado estadual Kalil Sehbe cobrou ontem de Daniel Andrade uma alternativa ao provável isolamento de Vila Cristina se a transferência da praça de pedágio de Caxias ocorrer. O secretário garantiu ao pedetista que o Piratini está estudando uma alternativa viável para a situação.
Mal-estar na Assembléia
A insinuação de que o governo Germano Rigotto (PMDB) teria participado de um acerto eleitoral que garantiria a prorrogação dos contratos dos pedágios para as concessionárias de rodovias não foi bem digerida pelo deputado estadual Alberto Oliveira (PMDB). Ontem, ele procurou a deputada Marisa Formolo (PT), autora da declaração, para enfatizar que tal declaração era despropositada e sem qualquer fundamento. - Admiro a dedicação da Marisa na CPI dos Pedágios, mas isso é uma inverdade - sustenta Oliveira. Em novo discurso na Assembléia ontem, Marisa tentou eliminar o mal-estar com Oliveira. A petista ressaltou que Rigotto não fez parte do suposto acordo e que é contra a prorrogação. Mas cobrou uma postura semelhante da bancada do PMDB na comissão.
Efeito colateral
A proposta do governo estadual de inviabilizar os desvios de pedágio da região em troca de obras viárias para a Serra já teve efeito colateral. Um abaixo-assinado contra a prorrogação dos contratos dos pedágios liderado pela Assurcon (entidade dos usuários) foi vitaminado nos últimos dias. Mais de 7 mil pessoas já aderiram ao documento virtual, que pode ser acessado por meio do endereço http://www.silberinfo.com.br/manifesto.php
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