Foto: Mauro Mattos / Palácio Piratini
Fonte do Texto: Jornal Pioneiro
Jogo de cintura
Para quem estava num ambiente de certa forma hostil, o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, mostrou equilíbrio e jogo de cintura. Palestrante da reunião-almoço da CIC de Caxias ontem, Andrade (foto) evitou a maioria das provocações em torno da polêmica causada pela proposta de reformulação do pólo de pedágios de Caxias. Hábil, mal tocou no assunto pedágios durante a sua palestra de 52 minutos. O secretário preferiu mostrar que estava ali para falar das ações que precisam ser feitas para que o Estado não mergulhe no que chama de apagão rodoviário. E não é pouca coisa. Pelo que disse Andrade, as intenções do Estado são interessantes, o que falta é praticamente tudo: dinheiro.
Garantia
Daniel Andrade fez questão de ressaltar que hoje não há qualquer prorrogação de contratos dos pedágios privados em trâmite no Piratini. Mesmo assim, deu a entender que as concessões rodoviárias têm bom conceito no governo.- Os pedágios são uma tendência mundial. Não tem como não pensar em pedágios hoje - disse, ao falar sobre a falta de recursos dos governos para investir nas rodovias. Para surpresa geral, Andrade afirmou que os pedágios comunitários são uma "opção a ser considerada". A Assurcon gostou.
***
Em tempo: se a oferta da Convias para o pólo de Caxias não vingar, o Piratini vai ter de começar a pensar mesmo sobre os pedágios comunitários. Mas só em 2013.
CPI na CIC
Na palestra que fez na CIC ontem, o secretário Daniel Andrade só perdeu o controle por um momento: quando a deputada Marisa Formolo (PT), ao final do espaço destinado a perguntas, fez questão de lembrar o suposto acordo pré-eleitoral envolvendo o atual governo e as concessionárias, por meio do qual estaria garantida a prorrogação das concessões.Pego de surpresa, Andrade afirmou, com algum mau-humor:- Quem tem de responder isso é a Sultepa (empresa que foi citada pela CPI dos Pedágios no suposto acordo). Não o governo.
Falta a garantia
Daniel Andrade tem insistido que o governo Yeda Crusius (PSDB) não vai romper qualquer contrato de concessão para não gerar ainda mais processos judiciais ao Estado. Ele diz que o governo vai cumprir todos os contratos até o fim: 2013. O curioso é que, mesmo que diga não haver qualquer prorrogação em trâmite, Andrade também não deixa claro se o Estado descartou mesmo a hipótese. É isso que deixa intranqüila a população, que é contrária ao modelo de pedágio privado.
Jogo de cintura
Para quem estava num ambiente de certa forma hostil, o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, mostrou equilíbrio e jogo de cintura. Palestrante da reunião-almoço da CIC de Caxias ontem, Andrade (foto) evitou a maioria das provocações em torno da polêmica causada pela proposta de reformulação do pólo de pedágios de Caxias. Hábil, mal tocou no assunto pedágios durante a sua palestra de 52 minutos. O secretário preferiu mostrar que estava ali para falar das ações que precisam ser feitas para que o Estado não mergulhe no que chama de apagão rodoviário. E não é pouca coisa. Pelo que disse Andrade, as intenções do Estado são interessantes, o que falta é praticamente tudo: dinheiro.
Garantia
Daniel Andrade fez questão de ressaltar que hoje não há qualquer prorrogação de contratos dos pedágios privados em trâmite no Piratini. Mesmo assim, deu a entender que as concessões rodoviárias têm bom conceito no governo.- Os pedágios são uma tendência mundial. Não tem como não pensar em pedágios hoje - disse, ao falar sobre a falta de recursos dos governos para investir nas rodovias. Para surpresa geral, Andrade afirmou que os pedágios comunitários são uma "opção a ser considerada". A Assurcon gostou.
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Em tempo: se a oferta da Convias para o pólo de Caxias não vingar, o Piratini vai ter de começar a pensar mesmo sobre os pedágios comunitários. Mas só em 2013.
CPI na CIC
Na palestra que fez na CIC ontem, o secretário Daniel Andrade só perdeu o controle por um momento: quando a deputada Marisa Formolo (PT), ao final do espaço destinado a perguntas, fez questão de lembrar o suposto acordo pré-eleitoral envolvendo o atual governo e as concessionárias, por meio do qual estaria garantida a prorrogação das concessões.Pego de surpresa, Andrade afirmou, com algum mau-humor:- Quem tem de responder isso é a Sultepa (empresa que foi citada pela CPI dos Pedágios no suposto acordo). Não o governo.
Falta a garantia
Daniel Andrade tem insistido que o governo Yeda Crusius (PSDB) não vai romper qualquer contrato de concessão para não gerar ainda mais processos judiciais ao Estado. Ele diz que o governo vai cumprir todos os contratos até o fim: 2013. O curioso é que, mesmo que diga não haver qualquer prorrogação em trâmite, Andrade também não deixa claro se o Estado descartou mesmo a hipótese. É isso que deixa intranqüila a população, que é contrária ao modelo de pedágio privado.
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