Convias trabalha na 116.
Sexta-feira, operários perfuravam terreno em um trecho distante 3 km da praça de Vila Cristina. Caxias do Sul - Funcionários do Consórcio Univias, do qual faz parte a concessionária Convias, e prestadores de serviço estavam, na sexta-feira à tarde, realizando e acompanhando perfurações na BR-116, em um trecho a cerca de três quilômetros de onde está a praça de pedágio de Vila Cristina. Próximo a esse ponto, a empresa já havia feito sinalizações, insinuando que para ali pretende transferir a praça de cobrança, inviabilizando assim o desvio. Ao chegar ao local na sexta-feira, a reportagem do Pioneiro tentou falar com o supervisor de obras do Univias, mas ele evitou entrevistas e orientou a entrar em contato com o comando da concessionária. Já os trabalhadores da empresa terceirizada que faziam a perfuração no acostamento direito da pista, no sentido Caxias-Vila Cristina, antes de serem alertados a não falar com a imprensa, explicaram didaticamente seu trabalho à reportagem. Sob o tripé de ferro, um deles informou que estavam executando uma "sondagem a percussão". - Isso é coisa que geólogo pede e é feita para verificar a profundidade e a resistência do solo ou da pedra. Normalmente se faz isso para ver o que é possível construir em cima - informou um deles. Além de dois carros da Univias, havia no local vários canos de ferro, um caminhão de água de outra empresa terceirizada e uma máquina que auxilia na perfuração. Naquele trecho, o trabalho foi realizado em dois pontos da rodovia, numa distância de cerca de 20 metros. Oficialmente, a empresa informou que a ação é um monitoramento de taludes (superfícies inclinadas das encostas) para checar se há instabilidade nos terrenos, já que no inverno as chuvas são mais intensas e os riscos de deslizamento são maiores. De acordo com o gestor da área de Engenharia do Univias, Ricardo Salvador, a ação não é uma atitude isolada. Faria parte de uma campanha de prevenção da concessionária para evitar acidentes. Além do ponto em questão, o Km 168, o monitoramento envolverá o Km 176 (a ser feito neste sábado) e o Km 165 (na segunda-feira). Conforme o engenheiro, nesse último trecho, na quarta-feira, houve um pequeno deslizamento, afetando a terceira pista. - A sondagem serve para avaliar a capacidade e instabilidade da via. Estamos fazendo uma investigação das condições do terreno. Se for preciso, teremos tempo de providenciar uma obra de contenção, um muro de arrimo - explicou Salvador. O engenheiro não quis comentar a possível transferência de local da praça de Vila Cristina, alegando ser de enfoque político. Mas garantiu: - Não tem ligação com essa ação (de sexta). Também não estou dizendo que ali não vai ser feita alguma obra. Há um assunto em discussão (transferência da praça), mas a ação de sondagem não é coincidente com o local (da eventual transferência). Fonte: Jornal Pioneiro.
Sexta-feira, operários perfuravam terreno em um trecho distante 3 km da praça de Vila Cristina. Caxias do Sul - Funcionários do Consórcio Univias, do qual faz parte a concessionária Convias, e prestadores de serviço estavam, na sexta-feira à tarde, realizando e acompanhando perfurações na BR-116, em um trecho a cerca de três quilômetros de onde está a praça de pedágio de Vila Cristina. Próximo a esse ponto, a empresa já havia feito sinalizações, insinuando que para ali pretende transferir a praça de cobrança, inviabilizando assim o desvio. Ao chegar ao local na sexta-feira, a reportagem do Pioneiro tentou falar com o supervisor de obras do Univias, mas ele evitou entrevistas e orientou a entrar em contato com o comando da concessionária. Já os trabalhadores da empresa terceirizada que faziam a perfuração no acostamento direito da pista, no sentido Caxias-Vila Cristina, antes de serem alertados a não falar com a imprensa, explicaram didaticamente seu trabalho à reportagem. Sob o tripé de ferro, um deles informou que estavam executando uma "sondagem a percussão". - Isso é coisa que geólogo pede e é feita para verificar a profundidade e a resistência do solo ou da pedra. Normalmente se faz isso para ver o que é possível construir em cima - informou um deles. Além de dois carros da Univias, havia no local vários canos de ferro, um caminhão de água de outra empresa terceirizada e uma máquina que auxilia na perfuração. Naquele trecho, o trabalho foi realizado em dois pontos da rodovia, numa distância de cerca de 20 metros. Oficialmente, a empresa informou que a ação é um monitoramento de taludes (superfícies inclinadas das encostas) para checar se há instabilidade nos terrenos, já que no inverno as chuvas são mais intensas e os riscos de deslizamento são maiores. De acordo com o gestor da área de Engenharia do Univias, Ricardo Salvador, a ação não é uma atitude isolada. Faria parte de uma campanha de prevenção da concessionária para evitar acidentes. Além do ponto em questão, o Km 168, o monitoramento envolverá o Km 176 (a ser feito neste sábado) e o Km 165 (na segunda-feira). Conforme o engenheiro, nesse último trecho, na quarta-feira, houve um pequeno deslizamento, afetando a terceira pista. - A sondagem serve para avaliar a capacidade e instabilidade da via. Estamos fazendo uma investigação das condições do terreno. Se for preciso, teremos tempo de providenciar uma obra de contenção, um muro de arrimo - explicou Salvador. O engenheiro não quis comentar a possível transferência de local da praça de Vila Cristina, alegando ser de enfoque político. Mas garantiu: - Não tem ligação com essa ação (de sexta). Também não estou dizendo que ali não vai ser feita alguma obra. Há um assunto em discussão (transferência da praça), mas a ação de sondagem não é coincidente com o local (da eventual transferência). Fonte: Jornal Pioneiro.
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