Fonte: Pioneiro
Lucidez na CPI
A denúncia envolvendo o ex-presidente da Agergs, Guilherme Villela, e o relator da CPI dos Pedágios, Berfran Rosado (PPS), na sessão de segunda-feira, acabou ofuscando o depoimento do ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo (foto) à comissão. Por quase oito horas, Severo mostrou muita lucidez ao falar das concessões rodoviárias do Estado. Afirmou que o Daer e a Agergs nunca cumpriram seus papéis de fiscalizadores dos pedágios privados e que o modelo gaúcho de concessões foi alterado várias vezes ao sabor dos interesses políticos dos partidos que governaram o Estado - leia-se PT e PMDB. - Se disserem que é preciso continuar (o modelo atual de pedágios), então que se faça uma nova licitação e um contrato adaptado à realidade de hoje - resumiu Severo, ao responder uma pergunta de Marisa Formolo (PT) sobre a viabilidade da prorrogação. Severo está coberto de razão. Se o atual governo quiser prorrogar as concessões, precisa rediscutir todo o modelo, dessa vez levando o usuário em conta.
Estranho
Não param em pé as explicações do conselheiro e ex-presidente da Agergs, Guilherme Villela, sobre as polêmicas gravações nas quais tenta orientar o depoimento da diretora de qualidade do órgão, Denise Zaions (leia na página 10). Apesar de ter isentado Berfran Rosado (PPS), Villela ainda não esclareceu as razões de ter citado o deputado nas gravações. Na próxima segunda-feira, ele será ouvido na CPI. Não está descartada uma acareação com Berfran.
Outro pedido
Depois do deputado Paulo Azeredo (PDT), ontem foi a vez do deputado Dionilso Marcon pedir, em nome de toda a bancada do PT na Assembléia, o afastamento de Berfran Rosado (PPS) da relatoria da CPI dos Pedágios. Nos bastidores, comenta-se que, após a denúncia, não há mais como evitar a prorrogação da CPI por mais 60 dias. Berfran, por sua vez, segue insistindo que teve o seu nome usado por Guilherme Villela.
A denúncia envolvendo o ex-presidente da Agergs, Guilherme Villela, e o relator da CPI dos Pedágios, Berfran Rosado (PPS), na sessão de segunda-feira, acabou ofuscando o depoimento do ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo (foto) à comissão. Por quase oito horas, Severo mostrou muita lucidez ao falar das concessões rodoviárias do Estado. Afirmou que o Daer e a Agergs nunca cumpriram seus papéis de fiscalizadores dos pedágios privados e que o modelo gaúcho de concessões foi alterado várias vezes ao sabor dos interesses políticos dos partidos que governaram o Estado - leia-se PT e PMDB. - Se disserem que é preciso continuar (o modelo atual de pedágios), então que se faça uma nova licitação e um contrato adaptado à realidade de hoje - resumiu Severo, ao responder uma pergunta de Marisa Formolo (PT) sobre a viabilidade da prorrogação. Severo está coberto de razão. Se o atual governo quiser prorrogar as concessões, precisa rediscutir todo o modelo, dessa vez levando o usuário em conta.
Estranho
Não param em pé as explicações do conselheiro e ex-presidente da Agergs, Guilherme Villela, sobre as polêmicas gravações nas quais tenta orientar o depoimento da diretora de qualidade do órgão, Denise Zaions (leia na página 10). Apesar de ter isentado Berfran Rosado (PPS), Villela ainda não esclareceu as razões de ter citado o deputado nas gravações. Na próxima segunda-feira, ele será ouvido na CPI. Não está descartada uma acareação com Berfran.
Outro pedido
Depois do deputado Paulo Azeredo (PDT), ontem foi a vez do deputado Dionilso Marcon pedir, em nome de toda a bancada do PT na Assembléia, o afastamento de Berfran Rosado (PPS) da relatoria da CPI dos Pedágios. Nos bastidores, comenta-se que, após a denúncia, não há mais como evitar a prorrogação da CPI por mais 60 dias. Berfran, por sua vez, segue insistindo que teve o seu nome usado por Guilherme Villela.
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