CD com gravações é entregue à PF
Repercussão inclui ainda um pedido de afastamento do relator da comissão, o deputado Berfran RosadoPorto Alegre - As revelações da diretora de Qualidade da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), Denise Zaions, de que teria sofrido pressão para não prestar depoimentos à CPI dos Pedágios viraram combustível para a prorrogação da comissão. A opinião é do presidente da CPI, Gilmar Sossella (PDT), que protocolou ontem na presidência da Assembléia pedido para que as investigações se estendam por mais 60 dias.- Já era importante a prorrogação da CPI. Agora, então, tornou-se imperiosa - diz Sossella.Para prolongar a CPI por mais dois meses, conforme prevê o artigo 84 do regimento interno da Assembléia Legislativa, é necessário que a maioria simples do plenário aprove. O prazo para a conclusão dos trabalhos se encerra dia 12 de outubro.Ontem, o CD com as gravações entregue à CPI por Denise na segunda-feira foram encaminhados à Polícia Federal (PF), que fará a degravação do áudio.Na próxima segunda-feira, a CPI pretende ouvir Guilherme Socias Villela, ex-prefeito de Porto Alegre, ex-secretário Estadual dos Transportes e conselheiro da Agergs. Citado por Villela como sendo homem de sua "confiança", o deputado Berfran Rosado (PPS), relator da CPI, também virou alvo. Os deputados Paulo Azeredo (PDT) e Dionilso Marcon (PT) pediram o afastamento de Berfran da função de relator, o que deverá ser discutido pela CPI nos próximos dias. Além de Berfran, deputados criticaram a postura do conselheiro Guilherme Socias Villela.- O senhor Villela foi secretário dos Transportes no governo Antônio Britto, entre 1995 e 1997, período em que foi concebida a concessão das rodovias, e depois se tornou representante das concessionárias na Agergs. Agora, diz que irá conseguir com antecedência as perguntas que serão feitas pelo deputado Berfran à senhora Denise. Demostra uma conduta inaceitável de um conselheiro e de um relator - opina Azeredo.De acordo com a assessoria de imprensa do deputado Berfran, o parlamentar "nem cogita a hipótese de se afastar da relatoria".
Repercussão inclui ainda um pedido de afastamento do relator da comissão, o deputado Berfran RosadoPorto Alegre - As revelações da diretora de Qualidade da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), Denise Zaions, de que teria sofrido pressão para não prestar depoimentos à CPI dos Pedágios viraram combustível para a prorrogação da comissão. A opinião é do presidente da CPI, Gilmar Sossella (PDT), que protocolou ontem na presidência da Assembléia pedido para que as investigações se estendam por mais 60 dias.- Já era importante a prorrogação da CPI. Agora, então, tornou-se imperiosa - diz Sossella.Para prolongar a CPI por mais dois meses, conforme prevê o artigo 84 do regimento interno da Assembléia Legislativa, é necessário que a maioria simples do plenário aprove. O prazo para a conclusão dos trabalhos se encerra dia 12 de outubro.Ontem, o CD com as gravações entregue à CPI por Denise na segunda-feira foram encaminhados à Polícia Federal (PF), que fará a degravação do áudio.Na próxima segunda-feira, a CPI pretende ouvir Guilherme Socias Villela, ex-prefeito de Porto Alegre, ex-secretário Estadual dos Transportes e conselheiro da Agergs. Citado por Villela como sendo homem de sua "confiança", o deputado Berfran Rosado (PPS), relator da CPI, também virou alvo. Os deputados Paulo Azeredo (PDT) e Dionilso Marcon (PT) pediram o afastamento de Berfran da função de relator, o que deverá ser discutido pela CPI nos próximos dias. Além de Berfran, deputados criticaram a postura do conselheiro Guilherme Socias Villela.- O senhor Villela foi secretário dos Transportes no governo Antônio Britto, entre 1995 e 1997, período em que foi concebida a concessão das rodovias, e depois se tornou representante das concessionárias na Agergs. Agora, diz que irá conseguir com antecedência as perguntas que serão feitas pelo deputado Berfran à senhora Denise. Demostra uma conduta inaceitável de um conselheiro e de um relator - opina Azeredo.De acordo com a assessoria de imprensa do deputado Berfran, o parlamentar "nem cogita a hipótese de se afastar da relatoria".
Fonte: Jornal Pioneiro
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