Aline Tyska PT 20:38 - 24/09/2007 Foto: Marcelo Bertani/ Ag AL
Cloraldino Severo defende rediscussão do modelo.
Ao ser questionado pela deputada Marisa Formolo (PT), o ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo sustentou que é totalmente impensada a prorrogação dos contratos de pedágios. Segundo Severo, que depôs nesta segunda-feira (24) na CPI dos Pedágios, o prazo para finalizar o contrato está claramente definido, e é absurdo prorrogar um processo cheio de vícios, mal começado e com problemas jurídicos. "Vejo diversos problemas na prorrogação dos contratos de pedágios. Se disserem que é preciso fazer continuar, então que se faça um novo edital, uma nova licitação e um contrato adaptado à realidade de hoje, porque a divisão da sociedade sobre o assunto é tão grave que merece uma rediscussão deste modelo", afirmou.
A deputada Marisa referiu-se também a possibilidade, embasada pelo depoimento do especialista em concessões, Fernando Mc´Dowel, de se voltar a tarifa básica. "Soma-se a isso a inércia do governo Rigotto e do governo Yeda em não realizar estudo algum de reequilíbrio econômico dos contratos", complementou a parlamentar. Para Cloraldino Severo, é possível retornar a tarifa básica já que ela foi gerada sem planilha de custos operacionais, nem controle de VDM. "Não é possível avaliar reequilibro financeiro sem se controlar o fluxo de carros, tampouco uma auditoria de custos. Lamentável que não foi feito isso na época. Como é que vamos explicar para a sociedade se não tivermos respostas consistentes sobre o assunto?", questionou o ex-ministro dos transportes.
Vias pré-existentesA deputada Marisa trouxe à tona a situação proposta pelo governo em bloquear a via pré-existente de Vila Cristina, em Caxias do Sul. Conforme Cloraldino Severo, se o Estado realizar transferência de praças ou fechamento de roteiros deixará de lado a sociedade, evitando apenas o direito do cidadão de ir e vir. "Vias como esta foram avaliadas e já existiam antes da implantação do pedágio, além de não ter-se dado o direito das concessionárias de as explorarem. Não há o que alegar este tipo de coisa", ressaltou.
Cloraldino Severo defende rediscussão do modelo.
Ao ser questionado pela deputada Marisa Formolo (PT), o ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo sustentou que é totalmente impensada a prorrogação dos contratos de pedágios. Segundo Severo, que depôs nesta segunda-feira (24) na CPI dos Pedágios, o prazo para finalizar o contrato está claramente definido, e é absurdo prorrogar um processo cheio de vícios, mal começado e com problemas jurídicos. "Vejo diversos problemas na prorrogação dos contratos de pedágios. Se disserem que é preciso fazer continuar, então que se faça um novo edital, uma nova licitação e um contrato adaptado à realidade de hoje, porque a divisão da sociedade sobre o assunto é tão grave que merece uma rediscussão deste modelo", afirmou.
A deputada Marisa referiu-se também a possibilidade, embasada pelo depoimento do especialista em concessões, Fernando Mc´Dowel, de se voltar a tarifa básica. "Soma-se a isso a inércia do governo Rigotto e do governo Yeda em não realizar estudo algum de reequilíbrio econômico dos contratos", complementou a parlamentar. Para Cloraldino Severo, é possível retornar a tarifa básica já que ela foi gerada sem planilha de custos operacionais, nem controle de VDM. "Não é possível avaliar reequilibro financeiro sem se controlar o fluxo de carros, tampouco uma auditoria de custos. Lamentável que não foi feito isso na época. Como é que vamos explicar para a sociedade se não tivermos respostas consistentes sobre o assunto?", questionou o ex-ministro dos transportes.
Vias pré-existentesA deputada Marisa trouxe à tona a situação proposta pelo governo em bloquear a via pré-existente de Vila Cristina, em Caxias do Sul. Conforme Cloraldino Severo, se o Estado realizar transferência de praças ou fechamento de roteiros deixará de lado a sociedade, evitando apenas o direito do cidadão de ir e vir. "Vias como esta foram avaliadas e já existiam antes da implantação do pedágio, além de não ter-se dado o direito das concessionárias de as explorarem. Não há o que alegar este tipo de coisa", ressaltou.
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