sábado, 13 de dezembro de 2008

Adeus à diplomacia. Ela não desistiu e vai mandar o DUPLICA RS/2 em fevereiro.

Na entrevista que deu ontem ao Gaúcha Repórter, a governadora Yeda Crusius mandou a diplomacia às favas e partiu para o ataque ao governo federal, em tom ainda mais duro do que o empregado quando recebeu a notícia do veto à prorrogação dos contratos de pedágio. Disse que o documento do Ministério dos Transportes é meramente político e de péssima qualidade técnica. Yeda ainda acusou o governo Lula de estar tentando atrasar o Rio Grande do Sul.Desde que a carta do ministro Alfredo Nascimento chegou ao Palácio Piratini com o memorando explicitando razões para não avalizar a renegociação com as concessionárias, secretários e aliados de Yeda acusam o governo federal de ter tomado uma decisão “não republicana”. Definem como “agressão ao pacto federativo” a recusa do governo Lula em aceitar a prorrogação e rejeitam o argumento de que, por envolver estradas federais, a União tenha de concordar com a negociação. Ainda na quinta-feira, Yeda pediu uma audiência com o presidente para tratar do tema, mas, até o início da noite de ontem, o encontro não tinha sido agendado pelo Planalto. O governo gaúcho ainda não desistiu da negociação com as concessionárias. Em janeiro, Yeda e seus secretários devem atuar em três frentes para garantir a realização de obras nas rodovias pedagiadas, oferecendo como contrapartida a prorrogação dos contratos. Além da conversa com Lula, o Piratini buscará suporte jurídico para ver se é possível renegociar os contratos sem aval da União e tentará obter apoio político com o argumento de que a falta de obras ameaça provocar um colapso nas estradas gaúchas.

Fonte: Zero Hora - Rosane de Oliveira

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