O preço do pedágio no Paraná poderia ser 15% mais barato. A conclusão foi feita pelos deputados estaduais que integram a Comissão Especial de Investigação (CEI) do Pedágio da Assembléia Legislativa. O relatório final das investigações foi entregue na tarde desta quarta-feira (14) à Mesa Executiva da Casa. Foram 90 dias de estudos até o relatório ser concluído. No documento, os deputados afirmam que a melhor solução para uma queda no valor do pedágio é um diálogo entre o governo do estado e as seis concessionárias que administram aproximadamente 2,5 mil quilômetros de rodovias no Paraná.
Mudanças das praças de pedágio estão entre as sugestões dos deputados.
Mudanças das praças de pedágio estão entre as sugestões dos deputados.
De acordo com o relator da CEI do Pedágio, deputado Plauto Miró Guimarães (DEM), o governo perdeu todas as 52 ações na Justiça contra as concessionárias de pedágio. No relatório, foi sugerida uma série de propostas para serem discutidas entre as duas partes envolvidas (estado e concessionárias).Entre as sugestões apresentadas estão: a redução do porcentual de lucro das concessionárias, o aumento do prazo de concessão que hoje é de 24 anos, sendo que dez anos desse prazo já decorreram. Também estão entre as propostas a redução da cobrança de impostos, como ICMS, ISS e taxas estaduais das concessionárias. Outra sugestão é a alteração dos locais das praças de pedágio. De acordo com os deputados, essas mudanças poderiam reduzir o preço do pedágio em média 15%.
Projeto de lei que prevê isenção de pedágio para motos é aprovado sem emendas.
Em entrevista ao telejornal ParanáTV, o deputado Plauto Miró Guimarães afirmou que a estabilidade econômica no Brasil favorece a discussão sobre o preço do pedágio. “Quando foi implantado o pedágio no Paraná, a situação econômica do Brasil era uma. Hoje a macroeconomia do país vai bem e isso favorece a discutir essa taxa interna de retorno”, afirmou. O líder do governo na Assembléia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) afirmou que o governo está disposto a negociar, mas com algumas condições. “O que não dá para aceitar, por exemplo, é você poder suprimir obras que estão previstas, porque as empresas já têm fundos públicos que se apropriaram, e ao mesmo tempo falar desde logo de aumentar o prazo de concessão. Isso é absolutamente inaceitável. Muito ruim começar uma conversa nestes termos”, afirmou Romanelli ao ParanáTV. Segundo a assessoria de imprensa da Assembléia, o presidente da Casa, Nelson Justus (DEM) vai encaminhar na próxima semana o relatório para o governo estadual e para as concessionárias. A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), secção Paraná, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que ainda não foi notificada oficialmente e dessa forma não vai se pronunciar sobre o assunto. Fonte: Gazeta do Povo
Projeto de lei que prevê isenção de pedágio para motos é aprovado sem emendas.
Em entrevista ao telejornal ParanáTV, o deputado Plauto Miró Guimarães afirmou que a estabilidade econômica no Brasil favorece a discussão sobre o preço do pedágio. “Quando foi implantado o pedágio no Paraná, a situação econômica do Brasil era uma. Hoje a macroeconomia do país vai bem e isso favorece a discutir essa taxa interna de retorno”, afirmou. O líder do governo na Assembléia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) afirmou que o governo está disposto a negociar, mas com algumas condições. “O que não dá para aceitar, por exemplo, é você poder suprimir obras que estão previstas, porque as empresas já têm fundos públicos que se apropriaram, e ao mesmo tempo falar desde logo de aumentar o prazo de concessão. Isso é absolutamente inaceitável. Muito ruim começar uma conversa nestes termos”, afirmou Romanelli ao ParanáTV. Segundo a assessoria de imprensa da Assembléia, o presidente da Casa, Nelson Justus (DEM) vai encaminhar na próxima semana o relatório para o governo estadual e para as concessionárias. A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), secção Paraná, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que ainda não foi notificada oficialmente e dessa forma não vai se pronunciar sobre o assunto. Fonte: Gazeta do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário