Fonte: Pioneiro - 05.11.07
É proibido parar...
O governo Yeda Crusius (PSDB) e a concessionária Convias terão muito trabalho pela frente para dobrar a Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas do Estado (Assurcon) em relação à polêmica proposta para o pólo de pedágio. Pelo menos foi essa a impressão que o presidente da entidade, Juarez Colombo, passou em em entrevista ao programa Papo de Gabinete, da Rádio São Francisco Sat, na manhã de sábado. Colombo voltou a reclamar - com razão - da dificuldade de diálogo e da demora do Estado em apresentar oficialmente a proposta. Contudo, a principal insatisfação da entidade é mesmo o anúncio do Piratini de que os desvios de pedágio serão inviabilizados em troca de obras viárias na região e desconto de, no mínimo, 50% aos motoristas de Caxias do Sul e Farroupilha.- Via alternativa é direito do cidadão - pregou Colombo.
...e estacionar
Juarez Colombo não ficou só nas reclamações contra o governo estadual. O líder da Assurcon cobrou mais participação dos prefeitos da região na discussão da proposta do Piratini para o pólo de Caxias e chegou a mandar um recado direto ao prefeito de Caxias, José Ivo Sartori (PMDB), que até agora não foi incisivo no seu posicionamento sobre a questão.- Esperamos que o prefeito Sartori se posicione com mais ênfase. A opinião dele vai pesar muito nesse processo. Colombo, que é filiado ao PT, também criticou o recente leilão de estradas federais feito pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bobagem
A construção de um novo trevo no cruzamento da RS-122 com a Rota do Sol, na saída para Flores da Cunha, não deveria sequer estar na negociação entre o governo estadual e a Convias. É o que sustenta o prefeito de Flores, Renato Cavagnolli (PMDB).- É uma bobagem incluir isso (trevo) nessa negociação. O Estado deveria fazer essa obra, como já chegamos a discutir no passado - argumenta. Mas, apesar da posição contundente, Cavagnolli diz que, se não houver outro jeito, que se faça o acordo, desde que mais municípios da região sejam incluídos no pacote de benefícios.- Os motoristas florenses passam pelo pedágio de Farroupilha para ir a Porto Alegre. Por que não ter desconto de 50% também? E no pedágio de São Roque (em Flores), por que não vai ter desconto? - questiona o prefeito. As perguntas são boas, não dá para negar.
***
Em tempo: Cavagnolli garante que, por conta do pedágio da localidade de São Roque, já houve até quem não fosse a um velório para não pagar a tarifa de R$ 5,30. E não é piada, diz.
É proibido parar...
O governo Yeda Crusius (PSDB) e a concessionária Convias terão muito trabalho pela frente para dobrar a Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas do Estado (Assurcon) em relação à polêmica proposta para o pólo de pedágio. Pelo menos foi essa a impressão que o presidente da entidade, Juarez Colombo, passou em em entrevista ao programa Papo de Gabinete, da Rádio São Francisco Sat, na manhã de sábado. Colombo voltou a reclamar - com razão - da dificuldade de diálogo e da demora do Estado em apresentar oficialmente a proposta. Contudo, a principal insatisfação da entidade é mesmo o anúncio do Piratini de que os desvios de pedágio serão inviabilizados em troca de obras viárias na região e desconto de, no mínimo, 50% aos motoristas de Caxias do Sul e Farroupilha.- Via alternativa é direito do cidadão - pregou Colombo.
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Juarez Colombo não ficou só nas reclamações contra o governo estadual. O líder da Assurcon cobrou mais participação dos prefeitos da região na discussão da proposta do Piratini para o pólo de Caxias e chegou a mandar um recado direto ao prefeito de Caxias, José Ivo Sartori (PMDB), que até agora não foi incisivo no seu posicionamento sobre a questão.- Esperamos que o prefeito Sartori se posicione com mais ênfase. A opinião dele vai pesar muito nesse processo. Colombo, que é filiado ao PT, também criticou o recente leilão de estradas federais feito pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bobagem
A construção de um novo trevo no cruzamento da RS-122 com a Rota do Sol, na saída para Flores da Cunha, não deveria sequer estar na negociação entre o governo estadual e a Convias. É o que sustenta o prefeito de Flores, Renato Cavagnolli (PMDB).- É uma bobagem incluir isso (trevo) nessa negociação. O Estado deveria fazer essa obra, como já chegamos a discutir no passado - argumenta. Mas, apesar da posição contundente, Cavagnolli diz que, se não houver outro jeito, que se faça o acordo, desde que mais municípios da região sejam incluídos no pacote de benefícios.- Os motoristas florenses passam pelo pedágio de Farroupilha para ir a Porto Alegre. Por que não ter desconto de 50% também? E no pedágio de São Roque (em Flores), por que não vai ter desconto? - questiona o prefeito. As perguntas são boas, não dá para negar.
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Em tempo: Cavagnolli garante que, por conta do pedágio da localidade de São Roque, já houve até quem não fosse a um velório para não pagar a tarifa de R$ 5,30. E não é piada, diz.
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