quarta-feira, 21 de novembro de 2007

ABUTRES DE PLANTÃO

Inoportuna e calculista, a recente nota publicada pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias Pedagiadas, demonstra a falta de sensibilidade junto àqueles que realmente estão interessados na recuperação financeira do Estado.
Neste momento o Rio Grande do Sul necessita incrementar seu desenvolvimento, através de iniciativas que contemplem a geração de emprego, renda e combate efetivo aos sonegadores e corruptos, que infestam setores produtivos do Rio Grande do Sul.
Nosso Estado apresenta excelentes índices de desenvolvimento social, industrial, econômico e agropecuário. A politização do Rio Grande do Sul é reflexo cultural do seu povo e das ações de figuras públicas, que ousaram empreender para superar dificuldades. A história registra os acertos resultantes da ação política, de homens e mulheres, que propuseram novas idéias e transformaram estruturas.
As fórmulas ultrapassadas de possibilitar a recuperação financeira do Estado, rejeitadas pelo parlamento gaúcho na recente votação do pacote de projetos do poder executivo estadual, é o reflexo do pensamento da maior parte da sociedade riograndense, que já não tolera mais a irracionalidade daqueles que desejam manter o Estado a margem de políticas de desenvolvimento.
O terrorismo aplicado por aqueles que anunciam um “apagão rodoviário” é prova cabal da irracionalidade dos abutres de plantão, interessados em proteger grandes grupos.
Ineficiente e injusto, o atual modelo de concessão rodoviária está longe de ser uma referência para solucionar os atuais problemas de logística e transporte, que comprometem o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, pois cobra muito, oferece pouco e não investe em duplicação.
Serenidade deve ser a palavra de ordem para tornar o diálogo, ferramenta indispensável na construção de uma proposta de valorização do Rio Grande do Sul no cenário político nacional.
Gilmar Sossella - Deputado estadual (PDT-RS)

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