domingo, 21 de janeiro de 2007

RISCO-PEDÁGIO

Fonte: Jornal Pioneiro - Stefan Ligocki -20/01/2007

Risco-pedágio
Ainda que não tenha sido sinalizada antes por Yeda, a possibilidade de ampliação dos contratos que terminariam em 2013 deve ser avaliada com cuidado pela governadora, sob pena de tudo permanecer como está: concessionárias reclamando de prejuízos, governo estadual de mãos atadas e, principalmente, usuários revoltados com serviços e estradas abaixo da qualidade exigida, algo que não condiz com o alto preço cobrado nas praças de pedágios. É válido lembrar que a situação atual é resultado de um contrato malfeito no governo Antônio Britto (1995-1998), que penaliza especialmente os usuários há mais de dez anos. Para que não se cometa o mesmo erro de uma década atrás, é fundamental que a possível prorrogação dos contratos seja discutida com transparência, serenidade e lucidez pelo governo estadual. Isso também significa ouvir todas as partes interessadas no assunto, o que não ocorreu há dez anos. Se não for desta maneira, é melhor que tudo fique como está. Assim, as insatisfações de todas as partes só durariam até 2013.

Decepção
O vereador caxiense Edio Elói Frizzo (PPS), um dos articuladores do Fórum Nacional dos Pedágios, prefere acreditar que a possível prorrogação dos contratos dos pedágios não é a posição definitiva da governadora Yeda Crusius (PSDB). - Seria decepcionante - afirma Frizzo, que fez campanha para Yeda em Caxias. O parlamentar planeja encaminhar cópias das resoluções do Fórum à governadora. Com urgência.

Comunitário
Diante da polêmica em torno da possível prorrogação dos contratos dos pedágios, Ruy Pauletti afirma que, logo que assumir o mandato de deputado federal, em 1º de fevereiro, vai lutar contra os pedágios privados. Para o tucano, ao fim dos atuais contratos dos pedágios, o Estado deve adotar o modelo comunitário. Por isso, é contrário à prorrogação dos contratos.

A propósito
Se hoje os pedágios dão tanto prejuízo por conta dos desvios, como alegam as concessionárias de rodovias, por que as empresas aceitariam a proposta de prorrogação dos contratos?

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