FONTE: JORNAL PIONEIRO - Stefan Ligocki - 30/01/2007
Prejuízo contestado
A Assurcon não se deu por satisfeita em apenas contestar verbalmente as declarações do presidente da AGCR, Marcos Picarelli. Na semana passada, o representante das concessionárias afirmou ao Mirante que, até hoje, as empresas tiveram mais prejuízos do que lucros. Pois a entidade representativa dos usuários das rodovias repassou ontem à coluna um levantamento detalhado sobre o faturamento das praças de pedágio do Estado, baseado em dados oficiais do Daer. Os números derrubam a tese do desequilíbrio ecônomico-financeiro das concessionárias. Segundo o levantamento, de 1998 a 2005 a receita anual realizada - leia-se faturamento - de sete pólos de pedágios do Estado, entre eles o de Caxias, aumentou consideravelmente. No caso do pólo caxiense, o faturamento em 1998 (primeiro ano dos pedágios privados) foi de R$ 5,1 milhões. Em 2005, chegou a R$ 38 milhões, ou quase oito vezes mais. É bom o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, um entusiasta dos pedágios, analisar bem esses dados antes de abraçar com força a idéia da prorrogação dos contratos.
Custo baixo
Se for levado em conta outro cálculo, a arrecadação média anual por quilômetro de rodovia concedida, também cai por terra o propalado prejuízo das concessionárias. No pólo de Caxias, essa arrecadação média é de R$ 98 mil km/ano, segundo os números da Assurcon obtidos junto ao Daer. O custo de manutenção de cada quilômetro concedido, numa visão otimista em favor das concessionárias, não ultrapassaria R$ 13 mil por quilômetro/ano. Ou seja: as concessionárias poderiam manter as estradas e ainda sobraria algum dinheiro. Com a palavra, as concessionárias.
A luta continua
O secretário-geral da Assurcon, Agenor Basso, participa hoje do Fórum Popular Contra os Pedágios, em Curitiba. No seminário, lideranças da luta contra os pedágios de todo o país vão discutir um projeto de lei que deve ser protocolado no Congresso. A proposta surgiu a partir de um rascunho aprovado no Fórum Nacional dos Pedágios, realizado em Caxias no dia 8 de dezembro do ano passado. Mais informações no site www.pedagio.blogspot.com.
A propósito
Quanto desse faturamento das concessionárias foi investido nas estradas pedagiadas?
Prejuízo contestado
A Assurcon não se deu por satisfeita em apenas contestar verbalmente as declarações do presidente da AGCR, Marcos Picarelli. Na semana passada, o representante das concessionárias afirmou ao Mirante que, até hoje, as empresas tiveram mais prejuízos do que lucros. Pois a entidade representativa dos usuários das rodovias repassou ontem à coluna um levantamento detalhado sobre o faturamento das praças de pedágio do Estado, baseado em dados oficiais do Daer. Os números derrubam a tese do desequilíbrio ecônomico-financeiro das concessionárias. Segundo o levantamento, de 1998 a 2005 a receita anual realizada - leia-se faturamento - de sete pólos de pedágios do Estado, entre eles o de Caxias, aumentou consideravelmente. No caso do pólo caxiense, o faturamento em 1998 (primeiro ano dos pedágios privados) foi de R$ 5,1 milhões. Em 2005, chegou a R$ 38 milhões, ou quase oito vezes mais. É bom o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, um entusiasta dos pedágios, analisar bem esses dados antes de abraçar com força a idéia da prorrogação dos contratos.
Custo baixo
Se for levado em conta outro cálculo, a arrecadação média anual por quilômetro de rodovia concedida, também cai por terra o propalado prejuízo das concessionárias. No pólo de Caxias, essa arrecadação média é de R$ 98 mil km/ano, segundo os números da Assurcon obtidos junto ao Daer. O custo de manutenção de cada quilômetro concedido, numa visão otimista em favor das concessionárias, não ultrapassaria R$ 13 mil por quilômetro/ano. Ou seja: as concessionárias poderiam manter as estradas e ainda sobraria algum dinheiro. Com a palavra, as concessionárias.
A luta continua
O secretário-geral da Assurcon, Agenor Basso, participa hoje do Fórum Popular Contra os Pedágios, em Curitiba. No seminário, lideranças da luta contra os pedágios de todo o país vão discutir um projeto de lei que deve ser protocolado no Congresso. A proposta surgiu a partir de um rascunho aprovado no Fórum Nacional dos Pedágios, realizado em Caxias no dia 8 de dezembro do ano passado. Mais informações no site www.pedagio.blogspot.com.
A propósito
Quanto desse faturamento das concessionárias foi investido nas estradas pedagiadas?
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