Mobilização do Vale do Paranhana contra o pedágio na RS 474
Sexta-feira, 15 de Dezembro de 2006
Sexta-feira, 15 de Dezembro de 2006
Representantes do Vale do Paranhana entregaram ao chefe da Casa Civil, Josué de Souza Barbosa, documento formalizando o posicionamento contrário à cobrança de pedágio na RS 474, entre os municípios de Rolante e Santo Antônio da Patrulha. Estiveram presentes representantes da Associação dos Prefeitos do Vale do Sinos, da CICS-VP (Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Paranhana) e do Corede (Conselho Regional de Desenvolvimento Paranhana/Encosta da Serra). Participaram da audiência, o presidente do Corede, Delmar Backes; o prefeito de Riozinho, Antônio Carlos Colombo; o presidente da CICS, Marcos Kayser; o vice-presidente da entidade, Renato Fagondes, e os membros da diretoria da CICS, Alice Luz Lehnen, de Taquara, e Carlos Bley, de Rolante.O grupo solicitou atenção especial do atual e do futuro governo para que não inicie a cobrança de pedágio na RS 474, entre Rolante e Santo Antônio da Patrulha. O chefe da casa civil salientou que o governo Rigotto conseguiu prorrogar a abertura do posto de pedágio, que, contratualmente está apto a abrir a qualquer momento. O sentimento do grupo de representantes da região é de que o pedágio comece a ser cobrado já nos primeiros dias de janeiro próximo.O presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Paranhana, Marcos Kayser, diz que um dos motivos da mobilização é a preocupação com mais um encargo de tantos que já sobrecarregam os custos das empresas e dos cidadãos que transita pela região. Kayser lembra que o pedágio terá alta rentabilidade pois a rodovia não exigirá investimentos no curto prazo já que foi construída recentemente. Também comenta que a quantidade de praças de pedágio na região é extremamente elevada. Entre um pedágio e outro na região, já que o da RS 474 fica muito próximo do pedágio da. "Quem vem do Vale do Sinos paga pedágio na RS 239, em Campo Bom, paga na Freeway e pagará na RS 474, sendo que nesta praça e na da RS 239 o pagamento é na ida e na volta." Na opinião de Backes, a entrega desse documento foi importante, mesmo em final de governo. Ele acredita que isso permitirá, no período da transição, que o atual chefe da Casa Civil seja porta-voz da preocupação da região junto à próxima administração estadual, para que não se viabilize a cobrança do pedágio na RS 474. "Comparando o que é feito com a arrecadação numa praça de pedágio comunitária, como a de Campo Bom, que tem um valor mais baixo, com essa arrecadação prevista para a 474, há um exagero", argumenta o presidente do Corede.A ligação asfáltica para o litoral foi a primeira prioridade apontada pelo Corede da região no governo de Alceu Collares. De acordo com Delmar Backes, a obra se estendeu por três governos e nunca se falou em praça de pedágio. Para ele, a comunidade deve se mobilizar contra algo que não tem justificativa.Durante a audiência com o chefe da Casa Civil, todos os representantes da comunidade local se manifestaram radicalmente contra a possibilidade de início da cobrança na praça de pedágio em Santo Antônio da Patrulha. "Seria importante o governo levar em conta as 15 mil assinaturas colhidas durante a última Consulta Popular, contra a cobrança deste pedágio", enfatiza Backes.
Um comentário:
Precisamos mobilizar a comuidade diante da incapacidade do Governo Yeda de impedir a instalação de mais um abuso contra a população.
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