sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

PIRATINI PROPÕE DUPLICAÇÃO DE ESTRADAS PEDAGIADAS

Rosane de Oliveira - 19/01/2007 - Zero Hora
NA MESA DE NEGOCIAÇÃO

Governo Estadual

A solução para o impasse entre o governo gaúcho e as concessionárias de pedágios deve passar pela prorrogação do prazo de vigência dos contratos. Em contrapartida, as empresas terão de se comprometer com a duplicação das estradas que exploram. - A moeda do governo é o prazo contratual - diz o secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade. A renegociação dos contratos será um dos programas estruturantes do governo Yeda Crusius. Nos últimos dois anos, as concessionárias tentaram renegociar os contratos, alegando defasagem nas tarifas. Até o Ministério Público entrou em campo para intermediar um acordo, mas o governador Germano Rigotto foi irredutível: não aceitou o aumento nem a prorrogação do prazo, como queriam as empresas. Andrade acredita que o usuário não se importa de pagar o pedágio, desde que a estrada seja bem conservada e segura: - Os pedágios evitaram o apagão rodoviário. Com a crise que o Estado enfrenta, sem as concessões hoje a malha rodoviária estaria intransitável. No caso da BR-290, a partir de Eldorado do Sul, o secretário trabalha com a idéia da duplicação. Já na RS-040, que liga Porto Alegre a Cidreira, a avaliação preliminar é de que se pode ampliar a pista, nos moldes da Estrada do Mar.

Proposta foi bem recebida (pela AGCR)

A disposição do governo de ampliar o prazo das concessões em troca da ampliação da capacidade das estradas agradou ao presidente da Associação Gaúcha das Concessionárias de Rodovias, Marcos Picarelli Ferreira: - As concessionárias querem fazer seu reequilíbrio e não descartam nenhuma alternativa. Além da ampliação do prazo, as concessionárias pleiteiam o fechamento das rotas de fuga. O aumento ou não da tarifa vai depender do prazo das concessões que, pelo contrato original, vencem em 2013.
Tipo de obra define prazos
As obras que o governo quer exigir das concessionárias em troca da ampliação do prazo variam de estrada para estrada. O secretário Daniel Andrade e o empresário Marcos Picarelli Ferreira concordam que em alguns trechos será necessária a duplicação, em outros a terceira pista ou o alargamento. Nenhum dos dois fala em prazo ideal para a prorrogação. - O prazo vai depender do porte das obras exigidas e do tempo necessário para recuperar o investimento com a cobrança do pedágio - diz Ferreira.

2 comentários:

Anônimo disse...

EU NÃO ACREDITO! ELA SIMPLESMENTE VAI DAR CONTINUIDADE AO PROCESSO QUE AÍ ESTÁ... OS CHUPA-CABRAS VÃO CONTINUAR SUGANDO NOSSO SANGUE!
VEJAM BEM, SE A CONSERVAÇÃO DAS ESTRADAS É PÉSSIMA... IMEGINE COMO SERÃO AS DUPLICAÇÕES E OS NOVOS PREÇOS QUANDO AS OBRAS SUPOSTAMENTE FOREM REALIZADAS E A CANTILENA DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO FINANCEIRO. TENHO CERTEZA QUE SEREMOS MAIS UMA VEZ ENGANADOS!! É UMA PENA YEDA QUE VOCÊ SEJA ASSIM...

Anônimo disse...

A cada dia que passa com a Yeda no governo fico mais triste por ter votado nela. Suas medidas são simplórias... que novo jeito de governar é esse?
Todas as medidas apresentadas pela governadora até agora quem paga o "pato" é o povo. Eh governinho ruim... E os pedágios comunitários administrados por conselhos... será que o exemplo de Portão não é o suficiente?