terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Entidade dos usuários das rodovias está revoltada com a confirmação, por parte da Convias, de que os desvios de pedágio serão mesmo inviabilizados

Stefan Ligocki - 29/01/2008
Assurcon reage
Nem a promessa da direção do consórcio Univias/Convias de não aumentar o pedágio, apesar dos gastos com a aplicação da nova lei do controle online das praças, arrefeceu a Assurcon. A entidade dos usuários das rodovias está revoltada com a confirmação, por parte da Convias, de que os desvios de pedágio serão mesmo inviabilizados em troca de obras na região. - Pedimos mais transparência do governo estadual, já que até hoje só obtivemos promessas de diálogo e penumbra nas ações - afirma o secretário-geral da Assurcon, Agenor Basso. A Assurcon faz questão de acompanhar os estudos do Palácio Piratini para calcular o valor exato do desequilíbrio econômico-financeiro das concessões rodoviárias.
Passagem livre
A direção do consórcio Univias/Convias informa que pelo menos 12% dos veículos que passam pela praça de pedágio da RS-122, em Farroupilha, são isentos de pagar a tarifa. Além da isenção para carros públicos e ambulâncias, há veículos que não pagam a tarifa ou tem um bom desconto. A Convias sustenta que moradores muito próximos das praças têm 100% de desconto. Segundo a concessionária, também há desconto de 60% para os donos de carros de passeio que comprovarem residência nas localidades de São Roque, Santos Anjos, Monte Bérico, Menino Deus, Nossa Senhora da Salete, Linha Julieta, Forqueta, São João, Linha Palmeiro e Nossa Senhora das Graças. O motorista que se encaixa nos critérios acima pode requerer o desconto já. Para maiores informações, pode ligar para 0800 979 11 33 ou acessar www.convias.com.br
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- A assessoria de imprensa da Associação Gaúcha das Concessionárias de Rodovias (AGCR) sustenta que não há contradição entre o que diz o presidente da entidade, Paulo Oiama, e o presidente do Univias, Mário Baltar. As empresas alegam que terão de investir para se adequar à nova lei do controle online, como afirmou Oiama, mas que isso não vai impactar nas tarifas, como afirmou Baltar. "São informações complementares", diz em nota a AGCR.

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