"A propalada indenização de 650 milhões de reais. defendida pelas empreiteiras é pura peça de ficção", concluiu o deputado Francisco Appio, após o depoimento do Sr. Sergio Simões à CPI dos Pedágios na segunda-feira 20. O chefe do departamento de concessões, não reconhece este valor. É pura especulação para os restantes seis anos de contrato das concessionárias, diante dos investimentos programados. Appio lembrou na CPI, a declaração do diretor geral do DAER Gilberto Cunha, de que ouvira do engenheiro Simões, que as concessionárias retirariam a Ação Indenizatória contra a Lei 11.460 "a que isentou, em 84 dias do ano 2000, os veículos com placas das cidades-sedes de praças de pedágios". Sérgio Simões negou ter dado esta informação, desmentindo Cunha. É possível que ocorra acareação entre os dois engenheiros, nas próximas sessões. Afinal trata-se de indenização indevida, que sacrificará os cofres públicos. "Pode até ser legal, mas é imoral, pois o Aditivo 1 de 22/11/2000 contemplou a renúncia a todo o passivo judicial e convenceu a Assembléia a aprovar a proposta do governador Olívio Dutra. As empreiteiras tinham assumido o compromisso de retirar a Ação". Em discurso da tribuna do parlamento gaúcho, Appio alertou para outras conclusões que podem ser feitas, depois de setenta dias de CPI. (Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Pedágios)
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