segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

GOVERNADORA FALA SOBRE OS PEDÁGIOS

Fonte: Jornal Pioneiro - 12/02/07

Pergunta: O secretário Daniel Andrade disse que a prorrogação dos pedágios é o melhor caminho para as estradas do Estado. Os usuários, por meio das entidades representativas, discordam disso. Como a senhora pretende resolver o impasse? .

Yeda: Como tudo o que faço, onde houver litígio, todos os interessados têm de formar uma mesa de negociação. O que disse ao secretário é que não é simplesmente prorrogar os contratos de pedágios. Isso já deveria ter sido feito, tinha data marcada: o ano passado. Mas que esse tipo de contrato devesse ser feito com o compromisso de duplicação. Para essa região (Serra), há litígio. E se há litígio, vamos fazer uma mesa de negociação para deixá-lo transparente e, a partir disso, buscar a negociação com solução.

Pergunta: Na condição de usuária de pedágios, qual modelo a senhora prefere: os privados ou os comunitários?

Yeda: Cada um tem seu reconhecimento. Esse reconhecimento vem por pesquisas continuadas feitas com usuários de pedágios. O que sabemos é que usuários de pedágios comunitários estão mais satisfeitos do que usuários de pedágios de estradas que não estão duplicadas. Ninguém reclama dos pedágios de Gramado, ninguém reclama de trechos duplicados de estradas pedagiadas. Então, o nível de satisfação quem vai me dizer é o coletivo. Estou colocando um método à disposição do processo de decisão. Um deles é tomar as pesquisas de satisfação dos usuários. Como há diferenças, e são grandes entre os diversos tipos de pedágios, com ou sem duplicação, comunitários ou não, vamos ver no que um está acertando mais que outro. Assim como quero resolver a Rota do Sol este ano, quero ver se resolvo o pedágio em breve.

Pergunta: Então os pedágios da Serra poderão se tornar comunitários ?

Yeda: A sociedade vai resolver conosco.

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