Fonte: Stefan Ligocki, 08/02/2007
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A primeira reunião entre a direção da Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas do Estado (Assurcon) e o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, na tarde de ontem, em Porto Alegre, foi praticamente um encontro de apresentação. Não houve avanços práticos. De um lado, a Assurcon enfatizou que o atual modelo de concessão das rodovias é prejudicial aos usuários por ter tarifa cara e poucas obras. Por conta disso, não pode ser continuado. Na outra ponta, Andrade concordou que os contratos em vigor são insatisfatórios para todas as partes, mas repetiu que a moeda de troca das concessionárias é a prorrogação dos contratos. Com os contratos prorrogados - não se falou por quanto tempo -, as empresas fariam as obras reclamadas pela população. Ou seja: os dois lados apenas apresentaram suas armas. Segundo o prefeito em exercício de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho (PDT), que acompanhou a reunião na Capital, a novidade foi a intenção de Andrade de nomear um integrante do governo para "respirar pedágios". Essa pessoa vai ficar encarregada de reunir governo, Assurcon, Agergs, AGCR (entidade das concessionárias) e, possivelmente, a Assembléia na mesma mesa de negociações. Já é um começo. Mas será um longo diálogo.
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A primeira reunião entre a direção da Associação dos Usuários das Rodovias Concedidas do Estado (Assurcon) e o secretário estadual de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, na tarde de ontem, em Porto Alegre, foi praticamente um encontro de apresentação. Não houve avanços práticos. De um lado, a Assurcon enfatizou que o atual modelo de concessão das rodovias é prejudicial aos usuários por ter tarifa cara e poucas obras. Por conta disso, não pode ser continuado. Na outra ponta, Andrade concordou que os contratos em vigor são insatisfatórios para todas as partes, mas repetiu que a moeda de troca das concessionárias é a prorrogação dos contratos. Com os contratos prorrogados - não se falou por quanto tempo -, as empresas fariam as obras reclamadas pela população. Ou seja: os dois lados apenas apresentaram suas armas. Segundo o prefeito em exercício de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho (PDT), que acompanhou a reunião na Capital, a novidade foi a intenção de Andrade de nomear um integrante do governo para "respirar pedágios". Essa pessoa vai ficar encarregada de reunir governo, Assurcon, Agergs, AGCR (entidade das concessionárias) e, possivelmente, a Assembléia na mesma mesa de negociações. Já é um começo. Mas será um longo diálogo.
Falante
O presidente da Assurcon, Juarez Colombo, não ficou lá muito contente com a reunião de ontem com Daniel Andrade. Apesar de reconhecer que o encontro não seria tão produtivo exatamente por ser o primeiro, Colombo fez uma confissão à coluna: - Deixamos claro a nossa contrariedade a esse modelo de pedágios, mas nessa reunião nós mais ouvimos do que falamos. O secretário Andrade falou muito. A reunião poderia ter sido mais longa. O encontro durou quase uma hora.
Pedágio na Rota
A garantia de conclusão da Rota do Sol pela governadora Yeda Crusius acabou inviabilizando uma proposta surpreendente que a Assurcon apresentaria ontem ao governo estadual: a instalação de um pedágio comunitário na rodovia para arrecadar recursos para conclusão e manutenção da estrada. - Era só uma idéia, mas deixamos de apresentá-la depois da garantia da governadora - conta Colombo.
Dois
A proposta de instalar um pedágio comunitário na Rota de Sol não é um contra-senso. A Assurcon sempre assegurou ser contrária aos pedágios privados e a favor dos comunitários. Segundo Juarez Colombo, o ex-governador Antônio Britto (1995-1998), por meio do decreto 37.347/1997, chegou a prever dois pedágios na Rota: um em Caxias, na localidade de Apanhador (privado), e outro em Terra de Areia (comunitário). - A sociedade iria discutir isso antes. Mas não seria um caos total um pedágio comunitário lá - acredita Colombo. Resta saber o que pensa a população.
Munição
Juarez Colombo entregou ao secretário Daniel Andrade dois documentos, com farta munição contra os pedágios privados do Estado. O primeiro detalha gastos, obras e faturamento das concessionárias, dados que derrubariam a tese do desequilíbrio econômico-financeiro das empresas. O outro documento é um trabalho produzido pelo ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo, o qual mostra os prejuízos causados aos usuários das estradas.
O presidente da Assurcon, Juarez Colombo, não ficou lá muito contente com a reunião de ontem com Daniel Andrade. Apesar de reconhecer que o encontro não seria tão produtivo exatamente por ser o primeiro, Colombo fez uma confissão à coluna: - Deixamos claro a nossa contrariedade a esse modelo de pedágios, mas nessa reunião nós mais ouvimos do que falamos. O secretário Andrade falou muito. A reunião poderia ter sido mais longa. O encontro durou quase uma hora.
Pedágio na Rota
A garantia de conclusão da Rota do Sol pela governadora Yeda Crusius acabou inviabilizando uma proposta surpreendente que a Assurcon apresentaria ontem ao governo estadual: a instalação de um pedágio comunitário na rodovia para arrecadar recursos para conclusão e manutenção da estrada. - Era só uma idéia, mas deixamos de apresentá-la depois da garantia da governadora - conta Colombo.
Dois
A proposta de instalar um pedágio comunitário na Rota de Sol não é um contra-senso. A Assurcon sempre assegurou ser contrária aos pedágios privados e a favor dos comunitários. Segundo Juarez Colombo, o ex-governador Antônio Britto (1995-1998), por meio do decreto 37.347/1997, chegou a prever dois pedágios na Rota: um em Caxias, na localidade de Apanhador (privado), e outro em Terra de Areia (comunitário). - A sociedade iria discutir isso antes. Mas não seria um caos total um pedágio comunitário lá - acredita Colombo. Resta saber o que pensa a população.
Munição
Juarez Colombo entregou ao secretário Daniel Andrade dois documentos, com farta munição contra os pedágios privados do Estado. O primeiro detalha gastos, obras e faturamento das concessionárias, dados que derrubariam a tese do desequilíbrio econômico-financeiro das empresas. O outro documento é um trabalho produzido pelo ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo, o qual mostra os prejuízos causados aos usuários das estradas.
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