Os deputados Luiz Cláudio Romanelli, líder do Governo, e Antônio Anibelli, vice-presidente da Assembléia Legislativa, foram proibidos pela juíza federal Vanessa de Lazzari Hofmann, de Cascavel, de participar das manifestações contra a cobrança abusiva dos pedágios. O ato pela redução imediato do pedágio está marcado para esta quarta-feira (5), às 12h, nas 27 praças exploradas pelas concessionárias no Paraná mar. “É uma afronta ao exercício e à imunidade parlamentar. O parlamentar tem o direito à opinião, palavras e votos. Nós somos incólumes na natureza do exercício do mandato. Não é o primeiro interdito proibitório que eu tenho contra mim, interposto pelas concessionárias de pedágio, mas é uma desfaçatez, uma violência, um desacato ao poder legislativo do Paraná”, disse Romanelli.
FRENTE AMPLA - A juíza atendeu um pedido de interdito proibitório da concessionária Rodovia das Cataratas S/A que explora trecho da BR 277 entre Foz do Iguaçu e Guarapuava. A proibição é estendida também aos coordenadores da Frente Ampla pelos Avanços Sociais: Doático Santos, Acir Mezzadri, Alzimara Barcelar, Ademir Pincheski, Arlindo Rodrigues, Eliseu Severino, Gladir Basso, Fábio Aguaio, Luiz Gustavo Packer Hintz e Zenir Teixeira, além de outros manifestantes que participarem do ato. A juíza determinou ainda multa de R$ 8 mil por hora contra os dois deputados e manifestantes que descumprirem o interdito proibitório. “O interdito proibitório sempre foi usado pela ditadura militar e pelo setor patronal para proibir greves, impedindo o direito democrático da livre manifestação que é abrigado na Constituição como um direito fundamental”, destacou Romanelli.
INDIGNAÇÃO - O deputado Romanelli lamentou o ato da juíza. “É por isso que as concessionárias fazem o que querem com o pedágio. Não é a toa que a Ecovia está cobrando aqui agora R$11,80. É uma vergonha ao povo paranaense pagar um pedágio igual a esse. Eu fico envergonhado de ver a Justiça Federal se presta a esse papel de impedir que possamos defender um direito sagrado e legítimo de manifestação”. “Quero manifestar a minha profunda indignação. Não só em relação a mim e ao deputado Anibelli, mas de qualquer deputado, de qualquer cidadão paranaense, que deve ter preservado o direito sagrado de manifestação. É uma violência que está sendo cometida pela juíza federal de Cascavel”, completou Romanelli.
CPI DO PEDÁGIO - Os deputados Stephanes Júnior (PMDB), Jocelito Canto (PTB), Antônio Anibelli (PMDB) e Cleiton Kielse (PMDB) também se manifestaram contra a decisão da juíza. “É mais um galardão que levo nesses 33 anos de mandato parlamentar em defesa da população”, disse Anibelli. “Vamos instalar a CPI do Pedágio e tomara que essa juíza também aceite quebrar o sigilo bancário de todas as concessionárias do Paraná e dos proprietários das concessionárias. Aí, nós vamos ter a verdade porque a maquiagem que foi feita na aplicação dos recursos roubados do povo do Paraná poderá ser explicada de maneira muito clara”, disse Kielse. O deputado Durval Amaral (DEM) disse que vai entrar nesta quarta-feira (5) com uma moção de repúdio contra a decisão da juíza que considerou uma afronta e acinte ao exercício dos deputados estaduais.
Fonte: ALEP
FRENTE AMPLA - A juíza atendeu um pedido de interdito proibitório da concessionária Rodovia das Cataratas S/A que explora trecho da BR 277 entre Foz do Iguaçu e Guarapuava. A proibição é estendida também aos coordenadores da Frente Ampla pelos Avanços Sociais: Doático Santos, Acir Mezzadri, Alzimara Barcelar, Ademir Pincheski, Arlindo Rodrigues, Eliseu Severino, Gladir Basso, Fábio Aguaio, Luiz Gustavo Packer Hintz e Zenir Teixeira, além de outros manifestantes que participarem do ato. A juíza determinou ainda multa de R$ 8 mil por hora contra os dois deputados e manifestantes que descumprirem o interdito proibitório. “O interdito proibitório sempre foi usado pela ditadura militar e pelo setor patronal para proibir greves, impedindo o direito democrático da livre manifestação que é abrigado na Constituição como um direito fundamental”, destacou Romanelli.
INDIGNAÇÃO - O deputado Romanelli lamentou o ato da juíza. “É por isso que as concessionárias fazem o que querem com o pedágio. Não é a toa que a Ecovia está cobrando aqui agora R$11,80. É uma vergonha ao povo paranaense pagar um pedágio igual a esse. Eu fico envergonhado de ver a Justiça Federal se presta a esse papel de impedir que possamos defender um direito sagrado e legítimo de manifestação”. “Quero manifestar a minha profunda indignação. Não só em relação a mim e ao deputado Anibelli, mas de qualquer deputado, de qualquer cidadão paranaense, que deve ter preservado o direito sagrado de manifestação. É uma violência que está sendo cometida pela juíza federal de Cascavel”, completou Romanelli.
CPI DO PEDÁGIO - Os deputados Stephanes Júnior (PMDB), Jocelito Canto (PTB), Antônio Anibelli (PMDB) e Cleiton Kielse (PMDB) também se manifestaram contra a decisão da juíza. “É mais um galardão que levo nesses 33 anos de mandato parlamentar em defesa da população”, disse Anibelli. “Vamos instalar a CPI do Pedágio e tomara que essa juíza também aceite quebrar o sigilo bancário de todas as concessionárias do Paraná e dos proprietários das concessionárias. Aí, nós vamos ter a verdade porque a maquiagem que foi feita na aplicação dos recursos roubados do povo do Paraná poderá ser explicada de maneira muito clara”, disse Kielse. O deputado Durval Amaral (DEM) disse que vai entrar nesta quarta-feira (5) com uma moção de repúdio contra a decisão da juíza que considerou uma afronta e acinte ao exercício dos deputados estaduais.
Fonte: ALEP
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