Fonte: Pioneiro
Yeda negocia R$ 1 bi em obras.
Duplica RS prevê melhorias em mais de mil quilômetros.
Concessionárias fariam investimento, em troca da ampliação da concessão, sem aumentar as tarifas.
Porto Alegre - Preocupada com o iminente colapso nas estradas devido ao aumento na circulação de veículos leves e pesados, a governadora Yeda Crusius (PSDB) começa a percorrer o Estado ainda em maio para apresentar os Programas Estruturantes, pautados principalmente no Duplica RS, que prevê a melhoria das rodovias. Na bagagem, Yeda levará números que justificam investimentos nas estradas. Citará, por exemplo, que o pólos de celulose, naval e leiteiro em implantação nas região Sul e Norte elevarão para 21 mil o número de fretes/dia daqui a dois anos (eram 16 mil em 2005). No mesmo período, ela prevê um crescimento de 55% na tonelagem de cargas transportadas pelas estradas, boa parte da Serra para o porto de Rio Grande. Em relação a carros leves, a governadora projeta que o Estado terá 4,2 milhões de veículos circulando até o final do ano, contra pouco mais de 3 milhões há três anos. Yeda também lembrará que a fragilidade da malha viária é responsável por grande parte das 765 mortes ocorridas em 2007 nas estradas estaduais. O Rio Grande do Sul é o Estado com menor número de estradas duplicadas. A primeira vez que a Serra ouviu falar dos Programas Estruturantes foi em julho de 2007, numa reunião de Yeda com empresários na Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. Segundo o secretário estadual de Infra-estrutura, Daniel Andrade, os últimos 10 meses serviram para viabilizar financeiramente o Duplica RS.A primeira etapa dos programas, que prevêem investimentos de R$ 13,2 bilhões em 10 anos, beneficiará os 1.076 quilômetros de estradas concedidas à iniciativa privada. Nos primeiros quatro anos, as concessionárias investiriam R$ 1 bilhão em duplicações, terceiras pistas, construções de rótulas (como o trevo para Flores da Cunha, na Rota do Sol) e viadutos e asfaltamentos, entre outras obras. Só no primeiro ano seriam R$ 400 milhões. Em contrapartida, o contrato com as concessionárias seria prorrogado de 10 a 15 anos, dependendo do trecho e das obras, acrescido do fechamento de rotas de fuga, da mudança de local de praças como a de Vila Cristina, em Caxias, e da abertura de novos pontos de cobrança para reduzir tarifas nas praças já existentes. As empresas se comprometeriam a não reajustar os preços. As mudanças serão apresentadas pela governadora nos próximos meses nas principais cidades gaúchas. Após, serão enviadas à Assembléia Legislativa para votação.
Duplica RS prevê melhorias em mais de mil quilômetros.
Concessionárias fariam investimento, em troca da ampliação da concessão, sem aumentar as tarifas.
Porto Alegre - Preocupada com o iminente colapso nas estradas devido ao aumento na circulação de veículos leves e pesados, a governadora Yeda Crusius (PSDB) começa a percorrer o Estado ainda em maio para apresentar os Programas Estruturantes, pautados principalmente no Duplica RS, que prevê a melhoria das rodovias. Na bagagem, Yeda levará números que justificam investimentos nas estradas. Citará, por exemplo, que o pólos de celulose, naval e leiteiro em implantação nas região Sul e Norte elevarão para 21 mil o número de fretes/dia daqui a dois anos (eram 16 mil em 2005). No mesmo período, ela prevê um crescimento de 55% na tonelagem de cargas transportadas pelas estradas, boa parte da Serra para o porto de Rio Grande. Em relação a carros leves, a governadora projeta que o Estado terá 4,2 milhões de veículos circulando até o final do ano, contra pouco mais de 3 milhões há três anos. Yeda também lembrará que a fragilidade da malha viária é responsável por grande parte das 765 mortes ocorridas em 2007 nas estradas estaduais. O Rio Grande do Sul é o Estado com menor número de estradas duplicadas. A primeira vez que a Serra ouviu falar dos Programas Estruturantes foi em julho de 2007, numa reunião de Yeda com empresários na Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. Segundo o secretário estadual de Infra-estrutura, Daniel Andrade, os últimos 10 meses serviram para viabilizar financeiramente o Duplica RS.A primeira etapa dos programas, que prevêem investimentos de R$ 13,2 bilhões em 10 anos, beneficiará os 1.076 quilômetros de estradas concedidas à iniciativa privada. Nos primeiros quatro anos, as concessionárias investiriam R$ 1 bilhão em duplicações, terceiras pistas, construções de rótulas (como o trevo para Flores da Cunha, na Rota do Sol) e viadutos e asfaltamentos, entre outras obras. Só no primeiro ano seriam R$ 400 milhões. Em contrapartida, o contrato com as concessionárias seria prorrogado de 10 a 15 anos, dependendo do trecho e das obras, acrescido do fechamento de rotas de fuga, da mudança de local de praças como a de Vila Cristina, em Caxias, e da abertura de novos pontos de cobrança para reduzir tarifas nas praças já existentes. As empresas se comprometeriam a não reajustar os preços. As mudanças serão apresentadas pela governadora nos próximos meses nas principais cidades gaúchas. Após, serão enviadas à Assembléia Legislativa para votação.
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