segunda-feira, 19 de maio de 2008

NEGÓCIO DA CHINA, IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA OU DUAS FACES DE UMA MESMA MOEDA?

Já ter arrecadado mais de três(03) bilhões de reais, ter ainda seis anos para arrecadar acima de quatro (04) bilhões de reais, totalizando mais de R$ 8.000.000.000,00 (oito bilhões) em quinze anos, para que então, agora realizem algumas obras mais do que necessárias e que já deveriam ter sido feitas, no valor de R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão e meio) ou seja, 20% do valor arrecadado, fechar as vias alternativas aos usuários e doar mais 15 anos de concessão aos Pólos de Pedágios para que arrecadem acima de R$ 10.000.000.000,00 (dez bilhões), por uma suposta dívida de 650 milhões?

Não estariam nascendo “irmãos gêmeos”, um com o nome de “Negócio da China” e outro de “Improbidade Administrativa”?

Será que nós gaúchos não entendemos nada de economia e não sabemos mais as quatro operações básicas da matemática ou somos otários mesmo?

Algum agente público, em sã consciência, pode nos responder o que o DUPLICA RS vai tornar realidade ? As melhorias ou algo mais?
Mas a sociedade Rio-grandense e seu Parlamento, em relação ao DUPLICA RS, precisam saber se:
O Conselho Rodoviário do DAER/RS foi ouvido?
A AGERGS já deu seu parecer?
O Ministério dos Transportes como, DELEGANTE, já se manifestou?
Quando acontecerão os prometidos diálogos com a ASSURCON ?
Como agirá a base do Governo na Assembléia Legislativa?

É ter “coragem” prorrogar uma solução para as rodovias do RS que nasceu errada, piorou e agora se pretende dar-lhe o dobro de vida?

“Coragem de fazer” é ter coragem de não ouvir a sociedade e de passar por cima de suas instituições?
Fazer isto em nome da modernidade, do apagão rodoviário e da falta de dinheiro do Estado que nós estaremos repassando para as concessionárias de rodovias receberem dez e aplicarem um e meio?
Só existe esta solução e nenhuma outra menos onerosa?
Isto é coragem, improbidade administrativa, falta de diálogo ou todas juntas?
Agenor Basso – (54) 99.74.40.08
Secretário da ASSURCON

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