Elói Frizzo/PSB acredita que o programa Duplica RS pode resultar em custos ao usuário das estradas gaúchas. Na Sessão Ordinária, desta terça-feira (13), o presidente da Câmara de Vereadores, Edio Elói Frizzo/PSB, ocupou a tribuna para criticar a possível prorrogação dos contratos de pedágio no Estado. O parlamentar acredita que o anúncio, feito pela Governadora do Estado, Yeda Crusius, da implantação do Programa Duplica RS – ainda neste mês – pode resultar na renovação dos contratos de pedágios por mais dez anos. “Nenhum de nós é contra um programa que pretende aumentar a estrutura das estradas do Rio Grande do Sul, mas que não seja às custas do usuário”, declarou o Vereador. Elói Frizzo, que é integrante da Comissão Temporária de Acompanhamento dos Contratos de Concessão das Estradas Pedagiadas do Rio Grande do Sul e também faz parte da Frente Gaúcha de Vereadores Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágios, leu uma carta elaborada pela Assurcon (Associação dos Usuários de Rodovias do Rio Grande do Sul) destinada à Governadora. O documento traz questionamentos quanto a possível prorrogação e apresenta dados que enfatizam sua inviabilidade. Os parlamentares se manifestaram contra a prorrogação dos contratos de pedágios. O Vereador Deoclecio da Silva/PMDB criticou a falta de diálogo entre o governo estadual e a sociedade. “Não é no silêncio que este assunto vai ser resolvido. A sociedade gaúcha se contrapõe a este projeto, ele não serve para a sociedade e nós temos que combatê-lo”, disse. Para o Vereador Francisco Spiandorello/PSDB a carta elaborada pela Assurcon representa o sentimento de todos os gaúchos. “A questão é muito clara, temos uma posição e queremos dialogar”, salientou.A possibilidade de a Governadora prorrogar os contratos de pedágio, via decreto, foi classificada pelo Vereador Pedro Incerti/PDT como uma provocação. Já a Vereadora Geni Peteffi/PMDB defendeu a retomada da mobilização de entidades e parlamentares contra os pedágios. O presidente da Câmara concordou com a colega. “Precisamos de uma nova mobilização para dar respostas a nossa comunidade, que não pode pagar este preço”, finalizou.
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