quinta-feira, 17 de abril de 2008

Engenheiro indicado para diretoria da ANTT prevê grande ampliação de investimentos em transportes no país.


COMISSÕES / Infra-Estrutura15/04/2008 - 19h58
O engenheiro Mário Rodrigues Júnior foi sabatinado nesta terça-feira (15), durante a reunião da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI) que ratificou sua indicação para ocupar uma das diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Pós-graduado em engenharia de transportes, Mário Rodrigues Júnior disse que nos próximos anos o Brasil terá uma grande ampliação nos investimentos nos diversos seguimentos de transporte, tanto por parte dos governos federal e estaduais quanto da iniciativa privada.
Ele afirmou que esses investimentos na infra-estrutura de transportes são de extrema importância para sustentar o crescimento econômico brasileiro. Um dos grandes problemas do país, avaliou, é a falta de interligação entre os modais de transporte: ferroviário, rodoviário e hidroviário.
Para o país dar conta da demanda de recursos para realizar todos os investimentos necessários, disse Mário Rodrigues Júnior, além dos recursos públicos o governo vem aumentando nos últimos anos - e pretende aumentar ainda mais - a participação da iniciativa privada, por meio de concessões, privatizações e das chamadas Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Na área ferroviária, ele exemplificou citando obras da Ferrovia Norte-Sul e PPPs para o projeto do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo e uma grande ampliação da malha ferroviária do país. Quanto às rodovias, acrescentou, a expectativa é de concessão, à iniciativa privada, de aproximadamente dois mil quilômetros até 2009. Também serão licitados projetos para recuperação de rodovias no valor de R$ 15 milhões.
Na opinião de Mário Rodrigues Júnior, além de empreendedor e investidor, o governo federal está passando a assumir os papéis de gestão, planejamento, controle e regulamentação. Ele ressaltou a importância fundamental da ANTT como reguladora e fiscalizadora do setor de transportes terrestres, além de organizadora dos processos licitatórios.
Augusto Castro / Agência Senado

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