terça-feira, 15 de julho de 2008

NÃO ÀS PRORROGAÇÕES

Cresce no setor rodoviário a preocupação com a anunciada prorrogação dos contratos de pedágios, pelo governo do estado, apesar da resistência do bloco parlamentar, contrário aos atuais contratos. Considerados lesivos ao interesse público, estes contratos estão sob júdice, investigados pelo Ministério Público que analisa as conclusões da CPI dos Pedágios. O deputado Francisco Appio, coordenador da Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Contratos, não acredita que o Governo terá “coragem e ousadia” para prorrogar contratos que vencem daqui a cinco anos. “Esta decisão não nos pertence e sim à próxima legislatura e governo, que deverão debater alterações no modelo ou até mesmo sua substituição por outra formatação de concessão de rodovia. Se depender desta legislatura, pelo conhecimento que temos dificilmente a prorrogação será aprovada em Plenário, mesmo que venha vinculada ao Duplica RS e reduções de tarifas”, alerta o parlamentar. Na CPI dos Pedágios, Francisco Appio encaminhou Voto em Separado.
PEDÁGIOS COMUNITÁRIOS PODEM SER A ALTERNATIVA - O setor dos transportes e boa parte dos gaúchos estão animados com o Pedágio Comunitário de Portão, que investem no pavimento 85% do que arrecadam. Atualmente, estão sendo executadas as obras do contorno de 3,2 km de Bom Princípio, com pista dupla, aterros de até 9 metros de altura por 50 metros de largura, ponte de 150 metros no contorno, além de viaduto na saída de Bom Princípio para a Serra. Com recursos oriundos da Praça de Portão estão sendo investidos 24,2 milhões no contorno e 641 mil no Viaduto, além da construção de pontes para completar a duplicação da RS 122. Este modelo de Pedágios foi implantado no governo Collares, na década de 90. O de Portão já completou 14 anos, com elevado índice de aceitação pelos usuários. Com sinalização, faixa dupla, contornos e elevadas, absorve os veículos procedentes da região italiana, com baixo índice de acidentes. O custo é de apenas 4,80 para automóveis, no sentido interior-capital, com passe livre no retorno. Cogita-se a duplicação de Portão-Montenegro com 22 km, em 2009.
Fonte: Appio

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